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APICCAPS dá voz aos novos artigos de pele

APICCAPS dá voz aos novos artigos de pele

5 Fev, 2018

Jovem. Moderna. Sofisticada. É assim a nova indústria portuguesa de artigos de pele e de marroquinaria. Depois de décadas de trabalho exclusivo em regime de subcontratação para as principais marcas internacionais da especialidade, o setor aposta agora no desenvolvimento e produção de artigos de excelência. Com marca própria.

É uma indústria de artigos de pele renascida que a APICCAPS vai apresentar, agora, aos mercados externos. “Esta campanha de imagem e de comunicação pretende reposicionar o setor de artigos de pele nos mercados internacionais”, defende Luis Onofre. Para o Presidente da APICCAPS “o potencial de crescimento é notório e a aposta nos mercados externos é uma realidade crescente”.

Em termos empresariais, o setor está numa fase muito positiva. Ana Maria Vasconcelos, da Belcinto, defende que “estamos a assistir a várias movimentações de mercado interessantes, nomeadamente com grandes marcas que habitualmente produziam em países como a China ou a Índia a apostarem Portugal”. As razões são variadas porque “a realidade desses países está a mudar de forma muito rápida e significativa”. Mas há outras explicações igualmente válidas. “Os negócios estão mais difíceis para todos os agentes económicos. Em consequência, as marcas optam por arriscar menos e realizar os seus negócios de forma mais segura”. “Boa qualidade, serviço de eleição e resposta rápida parecem ser argumentos de peso para as empresas nacionais”. É o que defende Carla Sousa, da Ceancarel. Mas há outras razões. O aparecimento de novos protagonistas é uma delas.

Se é verdade que muitas das mais relevantes marcas portuguesas de calçado alargaram as suas colecções aos acessórios, como as malas, novos empreendedores estão a surgir no mercado. É o caso da António. Ana a Sara Mateus estão a protagonizar uma «revolução silenciosa» na António & Mateus, uma empresa sexagenária, com sede na Benedita, bem perto de Alcobaça. 

A António – A handmade story surgiu de uma grande vontade de “fazer diferente. Nós não queríamos ser mais uma marca no mercado, mas uma marca que acrescentasse valor ao mundo, ética e sustentável, num objecto de moda”, realçou Ana Mateus. “Quando criamos as nossas malas temos presente três fatores chave: a intemporalidade do design, a diferenciação nos detalhes e a garantia de que a qualidade do produto, resiste ao tempo”.

 

Um salto significativo

O setor de artigos de pele e de marroquinaria deu um salto muito significativo nos últimos anos. O crescimento é notório em todos os domínios, mas em especial em matéria de comércio externo. Em 2016 (últimos dados anuais disponíveis), o setor exportou 178 milhões de euros, um valor que triplica relativamente a 2011 (58 milhões de euros). No segmento de “malas”, o mais representativo, o crescimento é ainda superior: aumento de 240% desde 2011, atingindo os 92 milhões de euros no final de 2016 (em novembro de 2017, o valor exportado era já superior à totalidade do ano anterior).

 Também o número de empresas cresceu, mais 6% para 120, e o número de colaboradores aumentou 58% para 1546 no final de 2016.

 

 

 

 

 

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