APICCAPSAPICCAPSAPICCAPS
Facebook Portuguese Shoes APICCAPSYoutube Portuguese ShoesAPICCAPS

FOOTure 4.0 em marcha

FOOTure 4.0 em marcha

23 Mar, 2018

É a indústria mais sexy da Europa e cada vez mais um modelo de competitividade, reinventando-se e aumentando as exportações, todos os anos. A indústria do calçado fez parte do Roteiro para a Inovação do Governo, que contou com a visita do primeiro-ministro, António Costa. Na circunstância, o setor do calçado apresentou um «Roteiro do Cluster do Calçado para a Economia Digital». O FOOTure 4.0 prevê um investimento de 50 milhões de euros até 2020 e tem como grande visão tornar o setor “líder mundial na relação com os clientes, através da sofisticação do produto, da resposta rápida e ao nível de serviço”.”


Para concretizar essa visão, a APICCAPS e o Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP) criaram um novo ecossistema, envolvendo mais de 70 entidades, entre empresas, starups, universidades, centros de inteligência e entidades do sistema cientifico e tecnológico.


“Esta indústria cresce hoje pela inovação e fez de um setor chamado tradicional um setor com futuro. O FOOTURE, o desafio que a própria industria do calçado colocou a si própria, apoiada pelos fundos estruturais, apoiada pela estratégia da industria 4.0 lança esse desafio para o futuro”. Manuel Caldeira Cabral


O FOOTure 4.0 procura explorar as oportunidades criadas pela Indústria 4.0 e definiu quatro prioridades estratégicas: criar formas de interação com o cliente num contexto digital e em rede; melhorar a flexibilidade, tempo de resposta ao cliente, inteligência de negócios e sustentabilidade; qualificar o setor para a Indústria 4.0, tonando-o mais dinâmico, inovador e capaz de criar novos negócios; melhorar a inteligência e imagem do setor.

O «Roteiro do Cluster do Calçado para a Economia Digital» apresenta 14 medidas, divididas em quatro eixos estratégicos. O primeiro prende-se com a “Inovação da Experiência do Cliente”. A indústria portuguesa de calçado tem um grau ainda relativamente limitado de contacto com os clientes finais, o que tem implicações em matérias como o desenvolvimento dos produtos e a definição de estratégia comerciais e promocionais. As ferramentas da Indústria 4.0 vêm abrir novas oportunidades de atuação neste domínio. O Roteiro prevê, por exemplo, o desenvolvimento de novos modelos de negócio, a utilização de estratégias omnicanal e a adoção de processos de cocriação com o cliente.

O segundo eixo relaciona-se com o “Fabrico Inteligente”. Enquadram-se aqui a adoção de tecnologias e processos destinados a aprofundar a produção rápida e flexível, transformações ao nível do desenvolvimento do produto e prototipagem eficiente, a reformulação da cadeia de valor em termos mais colaborativos e sustentáveis e, genericamente, a digitalização dos processos.

“Qualificar” é a palavra-chave do terceiro eixo estratégico, para que o cluster possa atuar nestes domínios. Pretende-se atrair jovens e criar novas competências, qualificar a gestão de topo das empresas e promover o empreendedorismo qualificado.

O Eixo 4 é composto pelas atividades de “Liderança Setorial e Coordenação do Plano” protagonizadas pela APICCAPS e pelo CTCP. No essencial, este eixo contempla toda a coordenação do Plano de ação e as ações de benefício coletivo como a inteligence ou a promoção da imagem coletiva de uma indústria ou cluster.


Dos 50 milhões de investimento previstos até 2020, cerca de 12 já estão em marcha. Metade está a ser investido através do projeto FAMEST, do CTCP, promovido por um consórcio de 23 empresas de toda a cadeia de valo, por 9 entidades de I&I e liderado pela Kyaia.

Partilhar:

Últimas Notícias