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Costa: Queremos estar na linha da frente da recuperação

Costa: Queremos estar na linha da frente da recuperação

30 Set, 2020

Foram ontem apresentadas as prioridades dos Planos de Recuperação e Resiliência Europeu e português


António Costa apresentou ontem as prioridades dos Planos de Recuperação e Resiliência Europeu e português. A sessão de apresentação, em Lisboa, contou com a presença da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Na sua intervenção, o Primeiro-Ministro referiu as quatro dimensões do Planos de Recuperação e Resiliência Europeu: “reforçar a resiliência; acelerar as transições digital e climática e exigir que cada País responda às recomendações especificas que lhe são dirigidas no exercício dos semestres europeus de 2019 e de 2020”.

No âmbito desta da última dimensão - que pode não ter implicações financeiras - Costa deu como exemplos a necessidade de reforma do regime de profissões reguladas ou o combate à segmentação no mercado de trabalho.

Para António Costa, Portugal está perante “um desafio crucial” para o seu futuro e recuperar “não significa voltar onde estávamos. A nossa ambição não pode ser a de chegarmos ao fim e estarmos onde estávamos em fevereiro deste ano. Temos de sair desta crise mais fortes, mais resilientes dos pontos de vista social, do potencial produtivo e da competitividade territorial”.

Se Portugal acelerar os processos de transição climática e digital, “será um dos países mais prósperos, com melhores condições para a nova geração. É para a nova geração que este plano da União Europeia foi concebido", acrescentou António Costa.  

As prioridades para Portugal

Na apresentação do plano, António Costa reforçou que Portugal quer ser um dos primeiros países a acordar com a Comissão Europeia o seu Plano de Recuperação e Resiliência. O Governo planeia aprovar o Programa de Recuperação e Resiliência do País a 14 de outubro, entregando no dia seguinte, a 15, o primeiro draft à Comissão Europeia.

“Queremos fazê-lo porque queremos estar na linha da frente neste trabalho pela resiliência e pela recuperação da Europa”, afirmou o chefe de Governo.

Como prioridades para Portugal, o Plano de Recuperação e Resiliência português, assenta em três dimensões fundamentais. Por um lado, enfrentar as maiores vulnerabilidades sociais do País; por outro aumentar o seu potencial produtivo; e, finalmente “reforçar a competitividade e a coesão territoriais”.

No primeiro campo, “enfrentar as maiores vulnerabilidades sociais, o Primeiro-Ministro apontou como prioridades o Serviço Nacional de Saúde, a habitação e as respostas sociais. Em relação ao aumento do “potencial produtivo” as áreas de maior importância são a qualificação e competências e o investimento e inovação.

A competitividade e coesão territoriais, por sua vez, terão como prioridades as infraestruturas, as florestas e a água.


Conheça o plano completo aqui
https://www.portugal.gov.pt/download-ficheiros/ficheiro.aspx?v=410da53d-30ff-47fe-9d53-06db508e2fca

Foto: Mário Cruz/LUSA

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