Empresa obtém certificação GRS
Com sede em Santa Maria da Feira, a Kayak Storm tem-se destacado na produção de calçado masculino há mais de duas décadas. E a sustentabilidade sempre foi uma das traves-mestras da empresas.
Recentemente, a empresa alcançou um marco importante ao obter a certificação GRS (Global Recycled Standard) para alguns dos seus produtos, com o apoio técnico do CTCP. Os novos modelos certificados foram apresentados na última edição da MICAM. “A GRS é uma certificação que nos trouxe uma série de vantagens no funcionamento da empresa. Esta certificação divide-se em três passos: produto, ambiental e social”, explica Pedro Lima.
“Há cerca de um ano, vários clientes mencionaram a necessidade de termos a certificação GRS para continuarem a trabalhar connosco. Esse foi o ponto de partida. Como já tínhamos bastante experiência no fabrico de calçado reciclado, e sendo que o GRS envolve não só a componente de materiais reciclados, mas também questões sociais e ambientais, acreditámos que fazia sentido investir nesta certificação. Além disso, aproveitámos a oportunidade para melhorar alguns processos internos que necessitavam de ajustes. Esse foi o impulso inicial”, explica o responsável da empresa.
O primeiro par de sapatos reciclados produzidos pela empresa tem 13 anos. “Na altura, era um processo quase artesanal, pois não havia muitos materiais reciclados disponíveis no mercado. Trabalhámos de perto com os nossos fornecedores para explorar opções. Inicialmente, muitos fornecedores ofereciam percentagens mínimas de material reciclado, alegando que o consumidor não queria que os produtos "parecessem" reciclados. No entanto, nós defendemos que a aparência reciclada devia ser uma característica visível e valorizada. Ao longo dos anos, a mentalidade mudou e, hoje, podemos adquirir componentes com percentagens elevadas de material reciclado, o que facilita bastante o processo. Neste momento, por exemplo, o nosso maior cliente só nos compra produto reciclado. Tudo o que nos compra não é certificado, mas é reciclado.
Os sapatos produzidos sob a certificação GRS são pelo menos 50% reciclados em peso a partir de componentes certificados. A norma também exige elevados compromissos sociais e ambientais que são agora rigorosamente assegurados ao longo dos processos de produção.
“O produto GRS é uma linha distinta no nosso portfólio, com fornecedores muito específicos. Fizemos um trabalho intenso na componente das solas, por exemplo, e conseguimos evoluir para solas com 90% de reciclado certificado GRS. Trabalhamos com fornecedores portugueses, mas também recorremos a fornecedores espanhóis e italianos para materiais que ainda não estão disponíveis com certificação GRS em Portugal”.
A STORM é agora uma das poucas empresas de calçado em Portugal e na Europa com esta importante certificação.
Um novo modelo barefoot
Nesta temporada, a Storm está a apresentar a nova coleção Barefoot Boat Shoes. sapatos macios, que respeitam o formato de pé, permitindo assim total conforto, bem como um maior contato total com o solo.
“Estávamos atentos ao fenómeno Barefoot e andávamos a procurar, dentro do setor dos componentes, um modelo de solas que nos permitisse lançar o nosso modelo de eleição: barefoot em boat shoe. Mal esse modelo de solas apareceu, rapidamente criamos um primeiro protótipo que funcionou e criamos uma coleção a tempo de ir a uma das nossas principais feiras”, explica Pedro Lima. O modelo chamou a atenção de vários clientes. “é mais uma inovaç~ºao e mais umc aminho que não quebra com aquilo que nos fazíamos, é mais um nicho que nos tem dado bons resultados”.
Com um volume de negócios anual de cinco milhões de euros e uma presença internacional em mercados como Europa, Coreia do Sul, Japão, África do Sul e Norte de África. Nos últimos 13 anos, a empresa tem apostado fortemente na utilização de materiais reciclados, produzindo calçado com uma composição de até 90% de material reciclado (em peso).
Recentemente, a empresa alcançou um marco importante ao obter a certificação GRS (Global Recycled Standard) para alguns dos seus produtos, com o apoio técnico do CTCP. Os novos modelos certificados foram apresentados na última edição da MICAM. “A GRS é uma certificação que nos trouxe uma série de vantagens no funcionamento da empresa. Esta certificação divide-se em três passos: produto, ambiental e social”, explica Pedro Lima.
“Há cerca de um ano, vários clientes mencionaram a necessidade de termos a certificação GRS para continuarem a trabalhar connosco. Esse foi o ponto de partida. Como já tínhamos bastante experiência no fabrico de calçado reciclado, e sendo que o GRS envolve não só a componente de materiais reciclados, mas também questões sociais e ambientais, acreditámos que fazia sentido investir nesta certificação. Além disso, aproveitámos a oportunidade para melhorar alguns processos internos que necessitavam de ajustes. Esse foi o impulso inicial”, explica o responsável da empresa.
O primeiro par de sapatos reciclados produzidos pela empresa tem 13 anos. “Na altura, era um processo quase artesanal, pois não havia muitos materiais reciclados disponíveis no mercado. Trabalhámos de perto com os nossos fornecedores para explorar opções. Inicialmente, muitos fornecedores ofereciam percentagens mínimas de material reciclado, alegando que o consumidor não queria que os produtos "parecessem" reciclados. No entanto, nós defendemos que a aparência reciclada devia ser uma característica visível e valorizada. Ao longo dos anos, a mentalidade mudou e, hoje, podemos adquirir componentes com percentagens elevadas de material reciclado, o que facilita bastante o processo. Neste momento, por exemplo, o nosso maior cliente só nos compra produto reciclado. Tudo o que nos compra não é certificado, mas é reciclado.
Os sapatos produzidos sob a certificação GRS são pelo menos 50% reciclados em peso a partir de componentes certificados. A norma também exige elevados compromissos sociais e ambientais que são agora rigorosamente assegurados ao longo dos processos de produção.
“O produto GRS é uma linha distinta no nosso portfólio, com fornecedores muito específicos. Fizemos um trabalho intenso na componente das solas, por exemplo, e conseguimos evoluir para solas com 90% de reciclado certificado GRS. Trabalhamos com fornecedores portugueses, mas também recorremos a fornecedores espanhóis e italianos para materiais que ainda não estão disponíveis com certificação GRS em Portugal”.
A STORM é agora uma das poucas empresas de calçado em Portugal e na Europa com esta importante certificação.
Um novo modelo barefoot
Nesta temporada, a Storm está a apresentar a nova coleção Barefoot Boat Shoes. sapatos macios, que respeitam o formato de pé, permitindo assim total conforto, bem como um maior contato total com o solo.
“Estávamos atentos ao fenómeno Barefoot e andávamos a procurar, dentro do setor dos componentes, um modelo de solas que nos permitisse lançar o nosso modelo de eleição: barefoot em boat shoe. Mal esse modelo de solas apareceu, rapidamente criamos um primeiro protótipo que funcionou e criamos uma coleção a tempo de ir a uma das nossas principais feiras”, explica Pedro Lima. O modelo chamou a atenção de vários clientes. “é mais uma inovaç~ºao e mais umc aminho que não quebra com aquilo que nos fazíamos, é mais um nicho que nos tem dado bons resultados”.
Com um volume de negócios anual de cinco milhões de euros e uma presença internacional em mercados como Europa, Coreia do Sul, Japão, África do Sul e Norte de África. Nos últimos 13 anos, a empresa tem apostado fortemente na utilização de materiais reciclados, produzindo calçado com uma composição de até 90% de material reciclado (em peso).