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Empresários exigem mais do Governo

Empresários exigem mais do Governo

28 Abr, 2020

Resultados do barómetro da CIP


Mais de 80% dos empresários portugueses considera que as medidas tomadas pelo Governo em resposta às necessidades das empresas não são suficientes. Este é um dos resultados revelados no barómetro de auscultação às maiores empresas nacionais, entre 8 e 13 de abril de 2020, feita pelo Kaizen Institute, divulgado pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

Do total de medidas de apoio disponibilizadas pelo Estado a que as empresas recorreram ou planeiam recorrer, o Lay-off simplificado é a principal medida, considerada por 50% das empresas. Já 43% recorreu à flexibilização do pagamento de impostos e 24% beneficiaram de Incentivo financeiro extraordinário para apoio à normalização da atividade da empresa. No plano inverso, 26% das empresas não recorreram, nem planeiam recorrer, a programas de apoio.
 
Linhas de crédito
Ao nível das linhas de crédito para suportar a tesouraria, 52% das empresas admite não recorrer a esse instrumento. Já 29% recorrerá num valor que se situará entre o 1 e os 10 milhões, enquanto que 9% recorrerá a linhas de crédito até ao valor máximo de um milhão de euros.
 
Empresas reivindicam
novos instrumentos
As empresas inquiridas fazem várias propostas ao Governo. Sugerem, desde logo, a isenção de comissões nas linhas de crédito disponibilizadas pelo Estado (40% das respostas). Apoio financeiro direto às famílias e isenção de contribuições sociais a empregadores que optem por pagar acima dos valores previstos pela lei em caso de lay-off, ambas com 39%, são outras das sugestões mais relevantes. Ainda no que se refere ao lay-off, 25% das empresas reivindicou o pagamento pelo Estado da totalidade do encargo com salários.
 
Regresso à normalidade
Mais difícil é prever o período em que as empresas necessitarão para recuperar o mesmo nível de atividade pré Covid- 19. Do total dos inquiridos, 30% a referem que serão precisos mais de 12 meses. Um mesmo número sugere que meio ano será, no mínimo, fundamental. Já 22% das empresas indicaram entre 3 e 6 meses. Os restantes 18% dos inquiridos acreditam poder regressar à velocidade cruzeiro num período de 3 meses.

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