Conheça os resultados do estudo da CIP e do ISCTE
Apenas 3% das empresas que recorreram às linhas de crédito de resposta à crise provocada pela pandemia da COVID-19 já receberam o dinheiro. O resultado é de um estudo da CIP e do ISCTE, um mês e meio depois do inicio dos programas de apoio às empresas.
O inquérito concluiu ainda que 46% das empresas que já se candidataram aos fundos de apoio vão precisar de mais financiamento.
Cerca de 84% das empresas inquiridas considera, igualmente, que os apoios anunciados pelo Governo ficam aquém ou muito aquém do necessário e, entre aquelas que já recorreram ao crédito, 46% declara que necessitará de meios de financiamento adicionais para enfrentar a crise.
“Estes dados confirmam o alerta que a CIP tem feito, desde o início do quadro de exceção, de que era necessária uma intervenção mais rápida, com uma maior capacidade financeira, para ajudar as empresas e dar-lhes a capacidade de preservar postos de trabalho”, afirmou o presidente da CIP, António Saraiva, em comunicado.
“A enorme burocracia que está subjacente aos processos de candidatura – o processo tem uma duração média de 28 dias úteis – faz com que o financiamento não chegue às empresas”, sublinhou António Saraiva. “Não temos sabido vencer o desafio a tempo”.
O inquérito foi feito com base nas repostas dadas por uma amostra significativa de 1582 empresas, representativas do tecido económico português. Num cenário de amostra probabilística, terá um erro máximo de 2,5% e um intervalo de confiança de 95%.
Na semana em que foi feito o estudo, cerca de 83,6% das empresas estavam parcial ou totalmente encerradas. “Pela situação que os resultados do inquérito mostram, a CIP defende a criação de um Simplex Covid, para acelerar os processos e fazer com que a ajuda chegue às empresas, e o reforço da dotação disponível”, afirmou António Saraiva.
Este é o primeiro inquérito do Projeto Sinais Vitais, uma iniciativa desenvolvida em conjunto pela CIP e pelo Marketing FutureCast Lab do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, que tem como objetivo recolher informação credível e atualizada sobre o que pensam os empresários e gestores de topo das empresas portuguesas, no quadro da atual situação de exceção.
Cerca de 84% das empresas inquiridas considera, igualmente, que os apoios anunciados pelo Governo ficam aquém ou muito aquém do necessário e, entre aquelas que já recorreram ao crédito, 46% declara que necessitará de meios de financiamento adicionais para enfrentar a crise.
“Estes dados confirmam o alerta que a CIP tem feito, desde o início do quadro de exceção, de que era necessária uma intervenção mais rápida, com uma maior capacidade financeira, para ajudar as empresas e dar-lhes a capacidade de preservar postos de trabalho”, afirmou o presidente da CIP, António Saraiva, em comunicado.
“A enorme burocracia que está subjacente aos processos de candidatura – o processo tem uma duração média de 28 dias úteis – faz com que o financiamento não chegue às empresas”, sublinhou António Saraiva. “Não temos sabido vencer o desafio a tempo”.
O inquérito foi feito com base nas repostas dadas por uma amostra significativa de 1582 empresas, representativas do tecido económico português. Num cenário de amostra probabilística, terá um erro máximo de 2,5% e um intervalo de confiança de 95%.
Na semana em que foi feito o estudo, cerca de 83,6% das empresas estavam parcial ou totalmente encerradas. “Pela situação que os resultados do inquérito mostram, a CIP defende a criação de um Simplex Covid, para acelerar os processos e fazer com que a ajuda chegue às empresas, e o reforço da dotação disponível”, afirmou António Saraiva.
Este é o primeiro inquérito do Projeto Sinais Vitais, uma iniciativa desenvolvida em conjunto pela CIP e pelo Marketing FutureCast Lab do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, que tem como objetivo recolher informação credível e atualizada sobre o que pensam os empresários e gestores de topo das empresas portuguesas, no quadro da atual situação de exceção.
Photo by Scott Graham on Unsplash