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Geração 4.0: Cláudia Faria, Sarah Maier

Geração 4.0: Cláudia Faria, Sarah Maier

17 Mar, 2022

Conheça a fundadora da marca Sarah Maier


Nos últimos dez anos, foram criadas em Portugal mais de 200 novas marcas de calçado. Na sua maioria, jovens que (re)descobrem uma paixão antiga e criam marcas disruptivas e com novos conceitos. Agora, há mais uma marca na lista: Sarah Maier.

Tudo começou em plena pandemia. Cláudia Faria, com formação em interpretação e tradução, decidiu criar uma marca que prestasse homenagem a duas grandes paixões: sapatos e a avó, de seu nome Sarah Maier.

Sem nenhuma ligação ao universo do calçado, Cláudia apostou num design forte, na aplicação de cristais Swaroski e na criação de um salto alto invulgar, semelhante ao logótipo de marca.  Elegância, extravagância e delicadeza são os principais atributos que Cláudia quer incorporar nos seus sapatos, todos produzidos em Portugal com matérias-primas de excelência.

Conheça a fundadora da marca.

Qual a sua formação académica?
Tenho o segundo ano da faculdade de Direito na Agostinho Neto, de Angola, mas segui outro rumo e, logo em seguida, frequentei a faculdade de artes da UNISA University of South Africa, na área de línguas e linguística. É o equivalente ao curso de germânicas em Portugal.

Como surgiu a ideia de criar esta marca?
A ideia surgiu há muitos anos, porque tenho uma grande paixão por sapatos e pela possibilidade de expressar a personalidade de cada pessoa através do calçado. Desde pequena que a minha avó dizia que “não interessa quando” o importante é realizarmos sonhos. E chegou esse momento.

A Sarah Maier é uma junção de arte, de tradições familiares e de um produto com qualidade, como se fazia antigamente. E claro, o meu companheiro, minha família, os meus amigos que completaram este grande incentivo de seguir, fazer e concretizar.

Em que se distingue a Sarah Mayer no mercado?
A primeira coleção da Sarah Maier distingue-se, sem dúvida, pelo salto alto em triângulo. É um A de arte, de amor, de avó e de afinidade.

O que mais o fascina no setor de calçado?
Tudo de uma maneira geral me fascina. Apesar de não ser Designer de profissão, acredito que tenho uma mente muito criativa e estou sempre à procura de novas referências.  O momento da criatividade para mim é especial. É quando sinto um envolvimento total com o meu trabalho.

Quais os desafios para o futuro da indústria de calçado?
Um dos principais desafios é a criação de produtos que se destaquem pela diferença. As pessoas gostam do que é diferente e o mundo do calçado exige que sejamos cada vez mais criativos nas formas, nos acessórios e nos materiais.

O impacto ambiental também tem estado a influenciar muito a indústria de calçado. Nos dias de hoje, com toda a situação que atravessamos a nível ecológico, não tem sido muito fácil trabalhar nesta área. Procuramos, sempre, alternativas sustentáveis, menos poluentes e com uma produção justa.

Que conselho daria a um jovem que está a começar?
Foco, força e determinação. Sem estes três objetivos não se vai a lado algum.
Pode ser considera uma ‘frase feita’, mas sem elas eu não conseguiria ultrapassar os imensos desafios diários para criar uma nova marca.



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