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Indústria 4.0: Calçado na frente

Indústria 4.0: Calçado na frente

7 Out, 2019

A indústria portuguesa de calçado já investiu 30 milhões de euros no “Roteiro para a Economia Digital” (FOOTure 4.0).
De acordo com Leandro de Melo os grandes investimentos estão, nesta fase, associados “à criação de novas formas de interação com o cliente num contexto digital e em rede”, melhoria da flexibilidade, tempo de resposta ao cliente, inteligência do negócio e sustentabilidade”, bem como na “qualificação do cluster”.

O FOOTure 4.0 tem como objetivo tomar Portugal “a grande referência internacional pela sofisticação e pela criatividade, reforçando as exportações portuguesas alicerçadas numa base produtiva nacional, sustentável e altamente competitiva, fundada no conhecimento e na inovação”.

O High Speed Shoe factory que tem como objetivo conceber, desenvolver e implementar um novo modelo de fábrica de calçado para resposta ágil em 24 horas é um dos projetos mais avançados. Propõe, de acordo com, o Diretor Geral do Centro Tecnológico do Calçado, “de um modelo organizacional em fluxo único de produção, em substituição das tradicionais secções de corte, costura, montagem e acabamento, e será assente em sistemas de distribuição automatizada integrados com sistemas de corte automatizado e controlo automatizado online dos fluxos dos produtos e processos”. Este sistema será concebido numa lógica de “secção única” de total flexibilidade e total polivalência.

Com este projeto permitiu desenvolver a capacidade de resposta rápida, que tornou possível nomeadamente “a produção unitária, par a par, capaz de responder sem stocks, às vendas pela internet, às pequenas encomendas e reposições de produtos em loja e, ao fabrico rápido das amostras e testes de novos produtos para as novas coleções”.


Prioridade à promoção externa

A indústria portuguesa de calçado já investiu mais de 95 milhões de euros no decorrer deste Quadro Comunitário de Apoio (o investimento total aprovado foi de 140 milhões de euros), com o objetivo que tornar a indústria portuguesa “líder mundial na relação com os clientes através da sofisticação do produto, da resposta rápida e ao nível do serviço”.

Ao todo, sob a coordenação da APICCAPS e Centro Tecnológico do Calçado de Portugal, foram apresentados projetos que envolvem 278 empresas, que representam um volume de negócios de 1100 milhões de euros e são responsáveis por cerca de 14 mil postos de trabalho.

Estes projetos, que apresentam um investimento total de 140 milhões de euros, inserem-se no âmbito do Plano Estratégico da Indústria Portuguesa de Calçado. Nos dois próximos anos, os restantes 45 milhões de euros deverão ficar concluídos.

Promoção comercial externa, com 52 milhões de euros, representa a maior fatia de investimento do setor desde 2014.  Segue-se a rubrica de projetos individuais (49,7 milhões de euros). As empresas investem, preferencialmente em “novos equipamentos”, (14 milhões de euros já executados), “ações de promoção e marketing internacional” (13 milhões de euros já executados) e “desenvolvimento e coleções e registo de marcas” (4,5 milhões já executados).


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