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CIP apela à intervenção rápida e intensa do Governo

CIP apela à intervenção rápida e intensa do Governo

13 Jul, 2020

Previsões mais pessimistas da Comissão Europeia para Portugal


As previsões económicas divulgadas pela Comissão Europeia são um novo sinal vermelho a que tem que se reagir. Os números apontam para uma recessão do PIB português de 9,8% este ano, com a globalidade da zona euro a cair 8,7%.  A Comissão Europeia fala em “efeitos devastadores” da pandemia de COVID-19 e no caso português identifica contrações dramáticas na maior parte dos indicadores económicos.

De acordo com a CIP, “esta realidade e o cenário apontado para a globalidade do ano devem levar o Governo a tomar de imediato as medidas necessárias para apoiar a economia e evitar os piores efeitos da crise”. A Confederação Empresarial de Portugal acredita que “é necessário que as medidas rápidas, simples, suficientes e que cheguem rapidamente à economia e às empresas”. Em comunicado, a associação garante que “de entre as diversas propostas, é da máxima importância que o Governo avance urgentemente para a capitalização das empresas (implementando uma “bazuca portuguesa” que faça mesmo a diferença) e que resolva problemas como o dos seguros de crédito no mercado nacional”.

Ainda que a Comissão Europeia destaque que o impacto da crise não foi até agora muito sentido na taxa de desemprego por efeito de medidas com a do lay-off, a CIP ressalva que “será de elementar bom senso e de racionalidade económica que o único instrumento verdadeiramente poderoso até ao momento em termos sociais possa ser mantido em termos simplificados”.

Numa outra frente “apela-se aos governantes dos diversos países que se aproveite o Conselho Europeu do próximo dia 17 de julho para que se aprove o Plano de Recuperação. Para fazer face à maior crise económica dos últimos 100 anos que a União Europeia esteja à altura das suas responsabilidades e que se criem as condições para uma resposta efetiva a partir de janeiro de 2021, de modo a mitigar os impactos económicos e sociais da recessão e a dar um novo horizonte de esperança ao projeto europeu”.


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