Novo boletim de conjuntura
- O segundo trimestre de 2020 foi marcado pelos esforços de contenção da pandemia de COVID-19 que obrigaram a medidas de confinamento, em Portugal e em muitos dos principais mercados do calçado português.
- Inevitavelmente, isto refletiu-se no desempenho do setor: 75% das empresas inquiridas dizem que a sua produção diminuiu face ao trimestre anterior, 72% que a utilização da sua capacidade produtiva esteve abaixo do normal para a época do ano e percentagens ainda mais elevadas apontam para que as suas carteiras de encomendas tenham diminuído.
- A falta de encomendas é a preocupação fundamental dos inquiridos e a percentagem das que dizem não enfrentar nenhuma limitação é agora a mais baixa de sempre.
As empresas estão, no entanto, menos pessimistas quanto ao que se passará nos meses imediatos do que acontecia no final do primeiro trimestre: apesar de continuarem desfavoráveis, as perspetivas para evolução da produção e das encomendas são consideravelmente melhores do que eram há três meses, o que leva a que a maioria das empresas acreditem que, no terceiro trimestre, o estado dos negócios será bom ou, pelo menos, suficiente.