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Marcelo: uma oportunidade para mudar instituições e comportamentos

Marcelo: uma oportunidade para mudar instituições e comportamentos

6 Out, 2020

"Crise é uma oportunidade para mudar"


O Presidente da República defendeu ontem, no discurso de 5 de Outubro, que a atual crise provocada pela pandemia de COVID-19 é uma oportunidade para mudar instituições e comportamentos que não deve ser desperdiçada.

Na cerimónia comemorativa do 110.º aniversário da Implantação da República, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que Portugal vive "em tempo legalmente de exceção sanitária há mais de sete meses" e considerou que "este 05 de Outubro é, pois, dos mais difíceis e exigentes, se não o mais sofrido de 46 anos de democracia".

"A recuperação económica durará anos, e mais anos mesmo se for uma oportunidade desperdiçada para mudar instituições e comportamentos e antecipar de modo irreversível o nosso futuro", afirmou o chefe de Estado. Sem especificar a que instituições e comportamentos se referia, o Presidente da República acrescentou que "essa mudança só valerá realmente a pena se não servir só alguns portugueses privilegiados, mas permitir que se ultrapassem pobreza, desigualdade, injustiça social".

Marcelo Rebelo de Sousa realçou que "a pandemia e a paragem económica e social" são globais e que "ninguém sabe" quando é que haverá tratamento e vacina para a covid-19.

No início da sua intervenção, o chefe de Estado recordou que, desde que foram confirmados os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus em Portugal, o país passou por "situações de alerta, de contingência, de calamidade, estado de emergência duas vezes renovado" e que se mantém "em situação de contingência em todo o território continental".

Em seguida, descreveu a realidade económica e social ao longo deste período: "Desde março, conhecemos, primeiro, a paragem abrupta de muita da atividade económica durante três meses, com desemprego ou baixa de salário em parte considerável do setor privado, e sufoco de inúmeras micro, pequenas e médias empresas, com decorrente aumento acelerado do défice orçamental e da dívida pública".

"E, depois, rearranque desigual e, em múltiplos casos, hesitante ou não duradouro da atividade paralisada", prosseguiu, considerando que Portugal se encontra também "em estado de exceção económica e social".

Foto: Tiago Petinga/LUSA

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