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O maior acordo comercial do mundo

O maior acordo comercial do mundo

16 Nov, 2020

China, nações da Ásia e do Pacífico assinam maior acordo comercial do mundo


A China, quinze países da Ásia e do Pacífico assinaram o maior acordo comercial do mundo, no encerramento da cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN). A Parceria Económica Abrangente Regional (RCEP) é agora o maior acordo comercial do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB).

Este novo acordo abre caminho para a criação de uma zona livre de comércio e abrange China, Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Austrália e dez economias do sudeste asiático (Indonésia, Tailândia, Singapura, Malásia, Filipinas, Vietname, Birmânia, Camboja, Laos e Brunei). No total, estes países representam cerca de 30% do PIB mundial e mais de 2 mil milhões de pessoas.

“Estou muito satisfeito que depois de oito anos de negociações complexas, possamos encerrar hoje oficialmente as negociações do RCEP”, disse o primeiro-ministro do Vietname, Nguyen Xuan Phuc, país que detém a presidência rotativa da ASEAN.

Por outro lado, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, assinalou que o facto de o RCEP ter sido assinado após oito anos de negociações e com o mundo a enfrentar uma pandemia, “coloca um raio de luz e esperança no meio das nuvens”. “Isto mostra claramente que o multilateralismo é o caminho certo e representa a direção certa da economia mundial e do progresso da humanidade”.

O acordo constituiu um “grande passo para a liberalização do comércio e dos investimentos” na região, disse Rajiv Biswas, economista-chefe para a Ásia e Pacífico da consultora IHS Markit.

Este pacto foi proposto em 2012 e é visto como a reação chinesa a uma iniciativa semelhante lançada pelos Estados Unidos durante a presidência de Barak Obama, que foi entretanto abandonada por Donald Trump. Este pacto comercial também é amplamente visto como uma forma de a China ampliar a sua influência na região, após o isolacionismo adotado pelos Estados Unidos, durante a presidência de Donald Trump.

Índia fora da equação
A Índia decidiu-se retirar-se deste acordo no ano passado, apesar de ter previsto aderir. O país teme uma invasão de produtos chineses baratos no seu mercado interno. Nova Deli reservou, porém, a opção de aderir a este acordo posteriormente.

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