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OMS defende-se

OMS defende-se

23 Abr, 2020

OMS garante que declarou a pandemia no tempo certo


A Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a defender-se dos ataques externos que tem recibo nos últimos dias, que acusam os responsáveis de ter declarado a pandemia demasiado tarde.

Na habitual conferência de imprensa, Tedros Adhanom Ghebreyesus voltou a afirmar que tudo foi feito no tempo certo. “Fizemos tudo no tempo certo. A 30 de janeiro declarámos o surto do novo coronavírus como uma situação de saúde emergente e que levantava preocupação em termos internacionais. De acordo com a definição da OMS, isso é um evento extraordinário que constitui um risco público de saúde noutros estados, uma doença a propagar-se de forma internacional e que podia requerer uma potencial coordenação internacional”.

“No final de janeiro, havia apenas 82 casos fora da China. Olhando para trás, penso que declarámos a situação de emergência no momento certo e que deu tempo suficiente ao mundo para encontrar respostas. Só havia 82 casos e nenhuma morte, era o tempo suficiente. Isto foi há dois meses e 21 dias, quase há três meses”, acrescentou.

O diretor-geral da
OMS deixou ainda um alerta aos Estados Unidos, para que repensem o corte
de fundos anunciado por Donald Trump à agência da ONU. “Espero que o congelamento de fundos por parte dos Estados Unidos possa ser revisto para que possam apoiar a Organização Mundial da Saúde no seu trabalho e na contínua tarefa de salvar vidas. Espero que os Estados Unidos acreditem que é um investimento importante, não só para ajudar os outros mas para manter os Estados Unidos a salvo”.

O líder da OMS garante, no entanto, que deverá ser criada uma  "uma nova normalidade" porque "as epidemias podem voltar facilmente". O mundo tem de se convencer que não será como era, tem de haver uma nova normalidade. A maioria da população mundial continua suscetível a contrair o vírus. Ou seja, as epidemias podem voltar facilmente”, salientou, entre mais apelos a que sejam cumpridas as seis regras gerais anunciadas anteriormente pela Organização Mundial da Saúde e que têm sido seguidas pelos países que começam agora a deixar de forma gradual o confinamento, falando em específico do caso de alguns países europeus.

Atualmente existem mais de 2,5 milhões de infetados e mais de 160 mil mortos por COVID-19 no mundo


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