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Reino Unido vai oferecer testes à população

Reino Unido vai oferecer testes à população

6 Abr, 2021

População pode ser testada duas vezes por semana


Testar para evitar novos surtos de infeção. É este o objetivo do Governo britânico, que anunciou ontem que todos os adultos e crianças vão passar a poder fazer testes de rotina à COVID-19 duas vezes por semana, gratuitamente.

“O objetivo é que seja possível voltarmos a ver as pessoas que amamos e fazer as coisas de que gostamos”, explicou Boris Johnson. Numa altura em que o Reino Unido está a sair de um confinamento nacional, o primeiro-ministro acredita que testar regularmente as pessoas que não apresentam sintomas vai ajudar a interromper os surtos.

Os testes vão estar disponíveis gratuitamente através de correio ou nas farmácias, e permitem saber os resultados em 30 minutos. Apesar disso, são menos precisos do que os testes de PCR usados para confirmar oficialmente os casos de COVID-19.

O Governo sublinhou, no entanto, que estas análises são confiáveis e desempenharão um papel importante na abertura da sociedade a todo o tipo de atividades.

Desconfinamento
Boris Johnson prepara-se para anunciar os próximos passos do país depois de um confinamento de três meses. Ao que tudo indica, no próximo dia 12 de abril devem reabrir espaços como cabeleireiros, lojas, bares e esplanadas.

No entanto, segundo avança a Lusa, é improvável que Boris Johnson anuncie uma data a partir da qual os britânicos poderão voltar a viajar de férias para fora do país - atualmente é proibido - embora o Governo tenha já garantido que isso não acontecerá antes de 17 de maio.

Vacinação
A vacinação no país continua em velocidade cruzeiro. Até sábado, mais de 31,5 milhões de pessoas já tinham sido vacinadas contra a COVID-19, das quais mais de 5,3 milhões completaram o ciclo vacinação.

Mais de 60% da população adulta já está imunizada, tendo o Governo fixado como meta que a primeira dose seja dada a todas as pessoas com mais de 50 anos até meados de abril e a todos os adultos até ao final de julho. Boris Johnson acredita que abril seria “o mês da segunda dose” da vacina porque, devido à redução das reservas, está a ser dada prioridade às segundas doses, atrasando o alargamento a outros grupos etários.

Ainda assim, as autoridades britânicas acreditam que o impacto da vacinação já está a ser sentido na redução da mortalidade e taxa de infeções.  


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