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Setor do calçado homenageia cultura portuguesa

Setor do calçado homenageia cultura portuguesa

8 Mar, 2022

Nova campanha Portuguese Shoes


Há 12 anos que a indústria do calçado celebra as artes e a cultura nacional, caminhando a seu lado. Em 2022, a APICCAPS, homenageia as obras e os artistas de referência da pintura portuguesa, que simbolizam o que nos distingue como país, civilização e personalidade coletiva. O que nos torna únicos como povo num mundo cada vez mais aberto, diverso e global.

Se em 2021, em plena pandemia, a campanha Portuguese Shoes fez a apologia da poesia dos corpos de modelos e bailarinos num símbolo de força e graciosidade, de resiliência e liberdade, questionando “Pode a indústria ser uma forma de arte?”, este ano, na continuação e certeza dessa missão, a APICCAPS volta a reforçar a premissa de que a indústria é uma aliada dos artistas e juntos criam momentos únicos e objetos de desejo.

Assim, elegeu seis pintores portugueses de referência (Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros, Eduardo Afonso Viana, José Malhoa, Júlio Pomar e Paula Rego) e dois dos mais talentosos atores da sua geração, Albano Jerónimo e Anabela Moreira, para protagonizar alguns dos seus quadros mais emblemáticos.

Sob a lente de Frederico Martins, esta interpretação fotográfica – que contou com o apoio do programa COMPETE 2020 - procura captar a essência dessas obras, num elogio à tradição e à alma portuguesa, que nos distingue e, porque não dizê-lo, nos une e nos orgulha.

Há sempre magia no saber fazer (muito) bem feito, com um olhar de autor, na escolha dos melhores materiais, recortes, detalhes e encantos; feitos com o cuidado, tempo e dedicação que dura e perdura por gerações de artesãos. Como na pintura ou no cinema, na música, na dança e no teatro, a moda, e dentro dela o sector o calçado, é uma forma de arte e tradição portuguesa, mas também de modernidade, porque é viva e palpitante, anda connosco todos os dias.

“Supomos sempre que a cultura transmite conhecimento e atua sobre a linguagem e a conduta de quem a recebe, que nos ajuda a conhecer-nos melhor para salvar-nos juntos”, defende Albano Jerónimo. Importa, por isso, promover “a defesa da palavra ou a importância da cultura”. “Em tempos de crise – continuou - a cultura está diretamente relacionada com o conhecimento e ao exercício do pensamento, que são valores essenciais ao desenvolvimento da sociedade, da nossa identidade e dos espíritos inquietos, na realidade e na lâmina da inquietação, sempre na busca da empatia e na capacidade de nos relacionarmos com o outro”. “Para mim a cultura é este batimento cardíaco que, ao parar, a ordem social vigente perverte ou aniquila a capacidade criadora da imensa maioria dos homens e reduz a possibilidade de criação, e aqui a cultura é e sempre será a antiga resposta à dor humana, à certeza da morte e a arma de combate a esterilização da consciência humana”.

De acordo com Albano Jerónimo “com este trabalho podemos sentir a força musculada de quem entra em choque com a norma das massas através da cultura e da arte. Aqui, podemos sentir essa vibração intemporal de uma parte ou sentir a impressão digital da pertinência de nos reinventarmos permanentemente através deste alfabeto. Esta recriação, denota não só a importância de um legado artístico do nosso país, mas acima de tudo sentimos a força da impressão nos nossos artistas de hoje e a importância de homenagearmos este belo legado e património deste nosso ser português”.

Já Anabela Moreira considera que “a cultura está para além do que me compõe e do que eu vou compondo. É também o que cultivamos. Uma vasta memória, estruturante, que nos distingue e ao mesmo tempo permite identidade. Ela objetiva toda a nossa subjetividade. Sou para além de muitas e variadas coisas portuguesa. Essa cultura que me antecede está aqui honrada num pedaço do que é esse nosso enorme património. Não podia estar mais feliz por me ter sido permitido que de alguma forma me tornasse parte dela. Obrigada pela possibilidade de revisitar alguns dos nossos grandes e ter aos meus pés uma das nossas melhores indústrias do meu país”, considera a atriz Anabela Moreira.


A arte e a tradição de um país
podem estar aos seus pés?

Para Luís Onofre “estas campanhas pretendem, mais do que elogiar o talento nacional e retratar uma identidade, abrir uma porta para o exterior”. “Na sua génese, pretendem valorizar a herança do passado e do que fazemos melhor, para que esta qualidade e beleza sejam apreciados por todos, num mundo cada vez mais rápido e instável, e se cruzem com outros talentos e culturas, sejam um exemplo do que continua e perdura e encanta, mas sempre a aperfeiçoar-se em direção ao futuro”, concluiu o Presidente da APICCAPS.


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