O Presidente da República não vai prolongar o Estado de Emergência. Marcelo Rebelo de Sousa avisou, no entanto, que “o fim do estado de emergência não é fim do surto", rejeitando "qualquer facilitismo" nesta nova fase em que "os pequenos passos" serão avaliados permanentemente.

O fim do Estado de Emergência acontecerá no dia 2 de maio à meia-noite. Mas este não é o fim do controlo. Os portugueses "não devem entender isto como qualquer facilitismo. Não há facilitismo. Tem sido dito por mim, tem sido dito pelo senhor primeiro-ministro. Não podem interpretar como facilitismo por isso é que cada um dos pequenos passos vai ser avaliado permanentemente e pelos especialistas e depois pelos políticos".

Marcelo Rebelo de Sousa não teme que os portugueses relaxem nas medidas de contenção, porque “os portugueses são muito lúcidos e têm demonstrado isso. O fim do estado de emergência não é o fim do surto”.

De acordo com a Lusa, o Presidente da República adiantou ainda que “daqui a 15 dias haverá uma nova reunião para avaliação da situação epidemiológica”.

“Sabem que aquilo que se vai seguir a esta reunião, porque o senhor primeiro-ministro já anunciou, é que o Governo vai ouvir representantes dos vários setores - para além dos que tem ouvido, vai ouvir os partidos políticos, no fim irá, em audiência, a Belém decidirá os passos a dar”.