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Governo antecipa desconfinamento

Governo antecipa desconfinamento

30 Abr, 2021

Estado de Calamidade a partir de amanhã


É já amanhã que começa o Estado de Calamidade em Portugal. O Governo anunciou a medida para dois dias mais cedo do que o previsto, uma vez que as novas medidas apenas entravam em vigor a 3 de maio.

António Costa falou ao país na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros que definiu as novas medidas de desconfinamento. O Primeiro-Ministro referiu que o avanço para a nova fase de desconfinamento inclui a abertura das fronteiras terrestres com Espanha, acrescentando que “restaurantes, cafés, pastelarias e similares poderão passar a funcionar até às 22h30 todos os dias, que as salas de espetáculos culturais poderão funcionar até às 22h30 todos os dias e que casamentos, batizados, comunhões e outras celebrações familiares poderão ter lugar com lotação de 50%”.

O Primeiro-Ministro salientou que a taxa de incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias evoluiu positivamente de 118 casos a 9 de março para os 66 casos a 29 de abril, enquanto o índice de transmissibilidade é agora de 1.

Em relação ao funcionamento de restaurantes, cafés e pastelarias, podem funcionar com a limitação condicionada a um máximo de seis pessoas por mesa no interior e dez pessoas por mesa nas esplanadas». Refere também que «a prática de todas as modalidades desportivas passa a estar permitida» e que «os ginásios podem funcionar com aulas de grupo, observando as regras de segurança e higiene».

O Primeiro-Ministro salientou também mais um passo para normalização da atividade comercial, uma vez que todas as lojas poderão ficar abertas até às 21h00 nos dias de semana e às 19h00 aos fins de semana.

«Evolução muito positiva do País»

O Chefe de Governo elogiou a evolução muito positiva do País durante este processo de desconfinamento, mas deixou alteras de que “nada está adquirido para o futuro”.

“É uma luta diária que teremos de continuar a travar porque, tal com conseguimos chegar aqui, não podemos agora perder aquilo que conquistámos e ter de generalizar as situações de retrocesso”, afirmou Costa, colocando a atenção nos 27 concelhos que estão em situação de risco para a próxima avaliação.

António Costa desejou um progresso sustentado de desconfinamento em simultâneo


“Nem todos avançam”

António Costa salientou que, à semelhança do que aconteceu no avanço para a fase de desconfinamento de 19 de abril, também agora haverá situações de desconfinamento adequadas à taxa de incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias.

Os concelhos de Rio maior e Moura “tiveram uma grande recuperação e que, tal como outros concelhos que tinham ficado retidos na fase anterior de desconfinamento, avançam agora com o conjunto alargado do País”.
Os concelhos de Miranda do Douro, Paredes e Valongo vão manter-se na situação atual relativamente ao grau de desconfinamento que tinham atingido a 19 de abril, enquanto há um total de 27 concelhos em alerta com mais de 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias e que poderão ficar retidos, ou recuar, no processo de desconfinamento se tiverem uma segunda avaliação negativa.

Os concelhos de Aljezur e Resende vão recuar na situação de desconfinamento, enquanto os municípios de Carregal do Sal e Portimão vão manter-se na situação em que estavam. “A avaliação vai passar a ser semanal tendo em conta que, não estando já em estado de emergência, é preciso agir precocemente quando os níveis de crescimento são significativos mas também quando se tornar possível libertar as pessoas o mais rapidamente”. Além de Miranda do Douro, Paredes, Valongo, Aljezur, Resende, Carregal do Sal e Portimão, também Odemira não vai avançar para a nova fase de desconfinamento.



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