Presidente da APICCAPS foi reeleito líder da Confederação Europeia de Calçado
Luís Onofre foi reeleito, por mais dois anos, Presidente da Confederação Europeia da Indústria Calçado (CEC), a entidade que representa toda a indústria europeia, constituída por 21 mil empresas, responsáveis por 278 mil postos de trabalho.
O empresário e designer natural de Oliveira de Azeméis, que é igualmente presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) foi reeleito, por unanimidade, durante a última Assembleia Geral da CEC, no passado dia 25 de junho.
O primeiro mandato de Luís Onofre foi marcado por uma crise económica e sanitária sem precedentes. “Estes dois anos foram os mais difíceis para o nosso setor, mas temos de aprofundar a procurar de oportunidades para que o calçado europeu reforce o seu estatuto no mercado internacional. Manter o comércio livre e justo é a nossa prioridade, nomeadamente um sistema que se baseie num comércio livre, justo e equilibrado”, concluiu.
Nos últimos dois anos, a CEC concentrou esforços em reivindicar às instituições da União Europeia a regulação do comércio mundial, em especial o desenvolvimento de uma Estratégia Industrial Europeia com instrumentos e regulamentos complementares para apoiar as transições verdes e digitais das empresas de calçado. “O impacto sem precedentes do Covid-19 na indústria europeia desencadeou uma atualização muito necessária da Estratégia Industrial Europeia. Com o objetivo de facilitar a transição dos setores industriais europeus para uma economia mais verde e digital, a estratégia também reconhece a importância de manter um tecido industrial forte na Europa para garantir sua autonomia estratégica”.
Revisão do SPG
“Quando se trata de abertura comercial, a CEC trabalhou em estreita colaboração com as instâncias europeias no sentido de acelerar o processo de ratificação Acordo de Associação UE-Mercosul, um importante acordo comercial que poderá ser uma excelente oportunidade para a UE promover os seus valores e padrões ambientais ao mesmo tempo em que contribui para a sustentabilidade do modelo económico dos países do Mercosul”. Outro mercado estratégico para o calçado da UE são os EUA e, com o novo Presidente dos EUA, espera-se que em breve restaure a aliança transatlântica. A CEC e as suas congéneres americanas estão empenhadas em participar ativamente no relançamento das relações comerciais juntamente com as autoridades públicas europeias e americanas.
A CEC tem estado igualmente envolvida na próxima revisão do Sistema de Preferências Generalizadas da UE (SPG) para garantir que o futuro regulamento inclua as medidas de salvaguarda necessárias para proteger as empresas da UE e garantir a diversificação de produtos de exportação dos países beneficiários, a fim de que desenvolvam as suas economias.
Prioridade aos jovens
“Atrair uma nova geração de talentos” é uma das prioridades de Luís Onofre para o próximo mandato. Em 2019, 70% das empresas da UE não conseguiam encontrar trabalhadores jovens e qualificados, dificultando os investimentos e a expansão das empresas. Durante os últimos dois anos, o CEC integrou vários projetos europeus (#InMyShoes, Erasmus + Blueprint Skills4Smart TCLF 2030) com o objetivo de atrair talentos para as empresas. Para Luís Onofre esta será uma área central para os próximos dois anos.
Digitalização e sustentabilidade
A digitalização e a sustentabilidade são, igualmente, duas áreas criticas. Durante a última Assembleia Geral da CEC, Valentina Superti, representante da Comissão Europeia, deixou claro que “toda a crise é um acelerador de tendências e, embora a digitalização e a sustentabilidade sejam apostas permanentes, agora são mais importantes do que nunca”.
O empresário e designer natural de Oliveira de Azeméis, que é igualmente presidente da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) foi reeleito, por unanimidade, durante a última Assembleia Geral da CEC, no passado dia 25 de junho.
O primeiro mandato de Luís Onofre foi marcado por uma crise económica e sanitária sem precedentes. “Estes dois anos foram os mais difíceis para o nosso setor, mas temos de aprofundar a procurar de oportunidades para que o calçado europeu reforce o seu estatuto no mercado internacional. Manter o comércio livre e justo é a nossa prioridade, nomeadamente um sistema que se baseie num comércio livre, justo e equilibrado”, concluiu.
Nos últimos dois anos, a CEC concentrou esforços em reivindicar às instituições da União Europeia a regulação do comércio mundial, em especial o desenvolvimento de uma Estratégia Industrial Europeia com instrumentos e regulamentos complementares para apoiar as transições verdes e digitais das empresas de calçado. “O impacto sem precedentes do Covid-19 na indústria europeia desencadeou uma atualização muito necessária da Estratégia Industrial Europeia. Com o objetivo de facilitar a transição dos setores industriais europeus para uma economia mais verde e digital, a estratégia também reconhece a importância de manter um tecido industrial forte na Europa para garantir sua autonomia estratégica”.
Revisão do SPG
“Quando se trata de abertura comercial, a CEC trabalhou em estreita colaboração com as instâncias europeias no sentido de acelerar o processo de ratificação Acordo de Associação UE-Mercosul, um importante acordo comercial que poderá ser uma excelente oportunidade para a UE promover os seus valores e padrões ambientais ao mesmo tempo em que contribui para a sustentabilidade do modelo económico dos países do Mercosul”. Outro mercado estratégico para o calçado da UE são os EUA e, com o novo Presidente dos EUA, espera-se que em breve restaure a aliança transatlântica. A CEC e as suas congéneres americanas estão empenhadas em participar ativamente no relançamento das relações comerciais juntamente com as autoridades públicas europeias e americanas.
A CEC tem estado igualmente envolvida na próxima revisão do Sistema de Preferências Generalizadas da UE (SPG) para garantir que o futuro regulamento inclua as medidas de salvaguarda necessárias para proteger as empresas da UE e garantir a diversificação de produtos de exportação dos países beneficiários, a fim de que desenvolvam as suas economias.
Prioridade aos jovens
“Atrair uma nova geração de talentos” é uma das prioridades de Luís Onofre para o próximo mandato. Em 2019, 70% das empresas da UE não conseguiam encontrar trabalhadores jovens e qualificados, dificultando os investimentos e a expansão das empresas. Durante os últimos dois anos, o CEC integrou vários projetos europeus (#InMyShoes, Erasmus + Blueprint Skills4Smart TCLF 2030) com o objetivo de atrair talentos para as empresas. Para Luís Onofre esta será uma área central para os próximos dois anos.
Digitalização e sustentabilidade
A digitalização e a sustentabilidade são, igualmente, duas áreas criticas. Durante a última Assembleia Geral da CEC, Valentina Superti, representante da Comissão Europeia, deixou claro que “toda a crise é um acelerador de tendências e, embora a digitalização e a sustentabilidade sejam apostas permanentes, agora são mais importantes do que nunca”.
Assim, “nos próximos dois anos, a CEC continuará a garantir que as ações da UE apoiem as empresas europeias de calçado na adaptação e no aproveitamento das oportunidades verdes e digitais. A CEC, em colaboração com todas as partes interessadas, continuará a promover o setor para um público mais jovem, ao mesmo tempo que promove considerações sobre a qualificação e requalificação da força de trabalho atual e futura”.
