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MICAM com sinais positivos

MICAM com sinais positivos

5 Mar, 2024

Feiras de Milão acolheram 40 mil visitantes


Ventos de esperança sopram desde o Norte de Itália. Micam, Mipel, The One e Milano Fashion Jewels acolheram 40.821 visitantes profissionais de 150 países.

De acordo com a organização, os quatro eventos dedicados à moda e acessórios “chegaram ao fim com resultado satisfatório”. Do total de 40.821 visitantes profissionais, 45% foram provenientes do exterior, em particular, da União Europeia, com França, Alemanha, Espanha e Grécia a registaram os melhores desempenhos. Dos mercados não europeus, realce para os resultados positivos do Japão, China, Cazaquistão e Reino Unido.

Para a associação italiana de calçado, que promove a MICAM, “mais uma vez, venceu a vontade de funcionar como sistema e de se apresentarem juntos ao mercado: a realização simultânea dos quatro certames não é, na verdade, apenas um aspeto que fortalece os eventos individuais, ao permitir gozar de maior visibilidade, mas acima de tudo representa uma ferramenta para estimular a procura internacional, oferecendo aos compradores e revendedores de todo o mundo uma oportunidade única de compreender tantos aspetos do mundo dos acessórios ao mesmo tempo”.

Portugal a crescer
A comitiva portuguesa na MICAM, aquele que é o principal certame profissional, contou com a participação de 35 empresas (que compara com as 33 na edição homóloga do ano anterior), numa organização da APICCAPS e AICEP que contou com o apoio do programa Compete 2030.

“Num momento em que o mercado continua a dar sinais de alguma inconstância, a participação na MICAM foi muito importante”, defende Luís Onofre. Para o Presidente da APICCAPS “as empresas portuguesas devem assumir uma atitude comercial agressiva, a exemplo do que já está a acontecer com os nossos principais concorrentes externos, para podermos explorar as oportunidades de negócio”. “Temos consciência que os próximos meses ainda serão de alguma exigência, mas temos a expectativa de que os negócios comecem a frutificar já na segunda metade do ano”.

Duas estreias
Na comitiva portuguesa há lugar para estreantes. Nano Shoes e MITIK são marcas de duas empresas com uma longa experiência na indústria de calçado, mas que decidiram participar pela primeira vez na maior feira de calçado do mundo. O objetivo é comum: conquistar novos mercados.

“Decidimos vir para expandir e divulgar a marca Nano Shoes”, explica Lígia Silva, Para a responsável comercial da empresa A. Hernani, “este era o momento certo para impulsionar a nossa marca. Sentimos que temos uma coleção mais atrativa e mais moderna e sentimos que é o momento de procurar novos mercados, essencialmente mercados que valorizem o saber-fazer e os materiais que usamos”.

Inês Pinho Mota, da MITIK, explica que “a participação na MICAM acontece porque sentimos necessidade de expandir o nosso mercado e diversificar o produto. Ao longo dos últimos anos, estivemos muito focados no mercado de calçado de criança que ocupou sempre cerca de 60% da nossa produção. Os restantes 40% foram sempre ocupados pelo calçado de senhora”. E é assim que nasce, no coração da Leal & Co., a nova marca MITIK, dedicada ao segmento feminino. “Produzir calçado de senhora é uma lufada de ar fresco”.

Para a empresa de S. João da Madeira, a participação na MICAM tem como objetivos principais “encontrar novos clientes, novos desafios e novos produtos. Queremos ir além-fronteiras e trabalhar com mercados como o Japão ou os Estados Unidos”.

E não só. “A MICAM é uma feira de projeção internacional. Queremos que o consumidor final entenda que é a MITIK é uma marca de uma empresa com 59 anos de experiência e que, assim sendo, somos capazes de fazer um produto com elevada qualidade e projetar o made in Portugal além-fronteiras”.

Para a responsável da Nano, a escolha da MICAM foi imediata. “Escolhemos a MICAM porque sabemos que é uma feira global e que atrai clientes de todo o mundo e é isso que procuramos”.

A qualidade e o valor acrescentado são duas das premissas destas marcas. Lígia Silva explica que “a qualidade é importantíssima. Temos tentado melhorar os critérios de exigência. Se nos exigem cada vez mais, queremos estar à altura dessas exigências”.  Opinião partilhada por Inês Pinho Mota. “O calçado português está muito bem posicionado internacionalmente. Temos de continuar a aumentar a qualidade da produção, por exemplo através da formação dos nossos colaboradores, para o nosso patamar de exigência ser cada vez maior”.

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