Tiago Almeida, Barebound
Trabalhar na indústria de calçado foi uma escolha natural?
Não, apesar de os meus pais estarem ambos ligados à indústria do calçado nunca me passou pela cabeça entrar nesta indústria. Entrar na indústria do calçado foi apenas uma consequência da criação da BAREBOUND.
Como definiria a sua marca/projeto e como se distingue no mercado?
Eu costumo dizer que a BAREBOUND não é uma marca de calçado barefoot, mas sim um movimento de bem-estar e ousadia.
O nosso principal objetivo é garantir que as pessoas usem calçado que se adequa ao formato natural dos pés, enquanto se orgulham daquilo que calçam.
Valorizamos bastante o sentido de comunidade e a ousadia de quem segue o seu instinto.
Quais têm sido os maiores desafios até agora?
Mudar a mentalidade e hábitos de uma indústria antiga, fazendo com que se adaptem a um público cada vez mais exigente e consciente das escolhas que faz.
Que conselho daria a um jovem que está a começar na indústria?
Não sei se sou a pessoa certa para dar conselhos, ainda sou relativamente novo neste universo do calçado.
No entanto, se há algo que aprendi durante este período e que recomendo aos mais novos é que nunca parem de estudar e aprender, todos os dias existem coisas novas a acontecer. E, por outro lado, que pensem pela própria cabeça e não acreditem nos limites que são impostos. Se nunca foi feito, não significa que seja impossível.