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Geração 5.0: Guilherme Teles Baptista, Get The Balance

Geração 5.0: Guilherme Teles Baptista, Get The Balance

12 Fev, 2024

Conheça Guilherme Teles Baptista da marca Get the Balance (GTB)


Guilherme Teles Baptista é o responsável pela Get The Balance, uma nova marca que chega agora ao mercado. Licenciado em Economia, foi durante o percurso profissional multidisciplinar que nasceu a vontade de criar uma marca de sapatilhas sustentáveis, com design vanguardista.


Como surgiu a ideia de criar a Get The Balance?
Sendo a sapatilha o meu calçado preferido para usar no dia a dia, a Get The Balance é fruto do sonho de ser empreendedor e de criar um modelo de sapatilhas sustentáveis, com design contemporâneo, confortáveis e duráveis, produzidas com materiais de grande qualidade. Após a conclusão do curso de economia e da realização de alguns estágios em vários setores de atividade, com o envolvimento de uma equipa multidisciplinar, começamos a desenvolver os primeiros modelos. Durante 2022/23 selecionamos as matérias-primas, criamos os primeiros protótipos e produzimos o primeiro lote de sapatilhas. Em paralelo produzimos conteúdos digitais para alimentar todas as campanhas de marketing e a loja online.

Além disto, uma crença que levou a que o nosso projeto tivesse ainda mais força é que acredito que todos devemos caminhar de forma otimista e perseverante com o objetivo em encontrarmos, cada um à sua maneira, o seu equilíbrio (Get The Balance), em todas as diferentes vertentes das nossas vidas. E a Get The Balance nasce e caminha todos os dias sob esta filosofia e com o propósito de impactar as pessoas positivamente, a caminhar para viver e, a encontrar o seu equilíbrio (Walk to Live and Get your Balance).

Como definiria a marca e como se distingue no mercado?
A Get The Balance distingue-se pelos pilares estruturais que definem a nossa marca.
Em primeiro lugar, privilegiamos o humanismo nesta construção, através de uma produção ética onde a transparência, as boas condições laborais e a proximidade com os artesãos que produzem as nossas sapatilhas, são elementos de importância fulcral para o nosso projeto.

Em segundo lugar, a garantia de 100% da produção ser em Portugal, assegurando matérias-primas fornecidas por portugueses com exigência de elevados padrões de qualidade. Levar os nossos produtos além-fronteiras com o sentimento de “Portugalidade”, associado não só aos nossos produtos, mas também, ao conceito da nossa marca, também é algo a que nos propusemos desde o primeiro dia. Especialmente nesta fase em que vivemos períodos de grande turbulência global, nós, enquanto país, precisamos cada vez mais de nos reafirmar, interna e externamente, através de projetos irreverentes, ambiciosos e inovadores.

Por fim, e em terceiro lugar, a Get The Balance quis, desde a sua génese, desconstruir todo o conceito da sustentabilidade através de uma visão holística, questionando e estudando de forma aprofundada cada uma das etapas da produção e da cadeia de valor relacionada com a vida útil das sapatilhas. A preocupação ambiental é uma condição obrigatória e inquestionável para a Get The Balance. O nosso calçado é produzido com materiais reciclados, orgânicos e biodegradáveis e todo o processo de produção é estudado, avaliado e testado com o propósito de causar a menor pegada ambiental possível.

Desta forma, aliamos a alta qualidade de produtos feitos exclusivamente de forma artesanal, a um design contemporâneo assente numa filosofia de economia circular, numa coleção de sapatilhas casuais que podem ser utilizadas com uma grande diversidade de estilos e numa enorme variedade de ocasiões, o que também acaba por contribuir para uma diminuição do consumo.

Quais têm sido os maiores desafios até agora
?
Criar uma marca em Portugal, por si só, já é um grande desafio. O facto de este ser um tipo de projeto capital-intensivo, a nascer num país onde, comparativamente a outras economias, há pouco investimento em inovação, faz com que estejamos completamente em desvantagem quando olhamos para outras marcas e outros países com maior capacidade de penetração em mercados externos, tanto ao nível digital como ao nível material. Creio que essa é a razão pela qual existem muito poucas marcas portuguesas.
Porém, esta desvantagem competitiva é em parte atenuada por sermos ainda pequenos e termos uma visão diferente de quem já tem uma marca consolidada no mercado, o que nos traz mais flexibilidade, rapidez e capacidade de adaptação para criarmos outro tipo de oportunidades


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