APICCAPSAPICCAPSAPICCAPS
Facebook Portuguese Shoes APICCAPSYoutube Portuguese ShoesAPICCAPS

Mundo dos negócios anima

Mundo dos negócios anima

17 Jun, 2021

Negócios animam em todo o mundo


Dia após dia, independentemente da geografia, chegam notícias de mercados que animam ou de empresas cujos negócios parecem proliferar.
Se é verdade que setor do retalho foi um dos mais afetados com a pandemia e a retoma tem sido lenta em vários países, grupos como a Inditex revelam já sinais de retoma. A empresa faturou 421 milhões de euros entre fevereiro e abril de 2021 e o volume de negócios cresceu quase 50% para 4 942 milhões de euros.

O grupo, detentor de marcas como Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Uterqüe registou um prejuízo de quase 70% em 2020, fruto dos encerramentos do retalho físico. No entanto, aquele que é um dos maiores grupos de distribuição de moda do mundo já reverteu a situação e vende, agora, mais do que antes da pandemia. Entre 1 de maio e 6 de junho de 2021, a Inditex faturou o dobro (102% a mais) do que no mesmo período do ano passado (já em plena pandemia e confinamento) e 5% acima do que entrou nessas mesmas semanas em 2019.

“O movimento nas lojas melhora a cada semana. Os resultados do primeiro trimestre do ano mostram uma recuperação forte e progressiva, apesar do contexto ainda difícil”, diz Pablo Isla, CEO da Inditex, de acordo com a revista Visão. As vendas nesses três meses cresceram 49,6% face a 2020, atingindo €4 942 milhões, depois de 2020 ter fechado com um lucro de €1 106 milhões, 69,6% menos do que em 2019.

Já as vendas da Hennes & Mauritz (H&M) no segundo trimestre que terminou a em 31 de maio aumentaram mais de 60%. Recorde-se que no início do segundo trimestre, cerca de 1.300 lojas do grupo estavam fechadas temporariamente, fruto das restrições motivadas pela pandemia.

No Brasil, as exportações de calçado estão a recuperar. Entre janeiro e maio, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), foram exportados 49,3 milhões de pares, no valor de 323,57 milhões de dólares, o que representa um acréscimo de 24,7% em volume e de 9,8% em valor, comparativamente ao ano anterior.

Para o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, “os próximos meses serão ainda de recuperação”. Ainda assim, não obstante os avanços no processo de vacinação e consequente a normalização do comércio mundial, “não será possível este ano recuperar as perdas do ano passado”.

Ainda no mercado internacional, o conglomerado Fosun Fashion Group (FFG) adquiriu a marca italiana de calçado de luxo Sergio Rossi. O FFG é o maior investidor chinês em marcas europeias de moda e acessórios de luxo. Ao adquirir a Sergio Rossi, o FFG adiciona um fabricante de calçado sofisticado a um portfólio de marcas onde se incluem, por exemplo, a Lanvin.

Depois de registrar o seu melhor quarto trimestre fiscal, a Shoe Carnival registrou vendas líquidas trimestrais recordes de 328,5 milhões de dólares no primeiro trimestre, um aumento de 122,7% em relação ao ano anterior.  “O foco do nosso cliente estava no produto e não na promoção, o que nos permitiu eliminar promoções de margem baixa”, revelou  Cliff Sifford, vice-presidente e CEO da Shoe Carnival.

Na Alemanha, o grupo ara aproveitou os últimos meses para reestruturar o departamento comercial, com a criação da marca Salamander & friends. Internamente, a empresa nomeou Thomas Kresse como Diretor Executivo da Salamander Germany e Klauser.


Partilhar:

Últimas Notícias