Exportações chegam a 43 novos mercados
Aruba, Honduras, Mauritânia, Nepal ou Uzebequistão. Estes são apenas cinco dos novos destinos do calçado português. Na última década, as exportações portuguesas de calçado chegaram a 43 novos mercados. Atualmente, Portugal exporta, por ano, mais de 80 milhões de pares de calçado, para 163 países. O crescimento das exportações na última década ascendeu a 47% para 1904 milhões de euros. Mas há novos dados que vale a pena descobrir.
Em 2008, França (345 milhões de euros exportados), Alemanha (263 milhões), Holanda (159 milhões), Reino Unido (127 milhões) e Espanha (123 milhões) perfilavam-se como os cincos mercados mais relevantes para o calçado português. A Europa como um todo representava 92% das exportações portuguesas de calçado. Uma década depois, o cenário altera-se de forma significativa. Ainda que França, Alemanha e Holanda permaneçam como mercados de referência, são os mercados extracomunitários (14% das exportações em 2018) o grande motor do crescimento do calçado portugueses. Com efeito, as exportações para fora do espaço europeu cresceram 177% (praticamente duplicou o seu peso relativo) na última década e mercados como os EUA (crescimento de 536% para 70 milhões de euros no final de 2018), Canada (acréscimo de 367% para 31 milhões de euros), Rússia (mais 90% para 28 milhões) e China (crescimento de 1105% para 23 milhões de euros) passaram a ser promessas de um mundo melhor.
Em quantidade, o crescimento das exportações é menos expressivo, mas não menos importante: em 2018, Portugal exportou 83,8 milhões de pares de calçado, mais 29,6% do que uma década antes.
Para que esse desempenho fosse possível, importa realçar que, na última década, o número de empresas cresceu 4,9% para 1476. Também o número e trabalhadores cresceu, desta feita 11,9%, para 39 603 colaboradores no final de 2018. De 2008 a 2018 foram criados, apenas na indústria de calçado, 400 novos postos de trabalho por ano. Números que se revelam, ainda, mais expressivos se considerada a fileira como um todo. Com efeito, no setor de componentes para calçado (crescimento de 35% para 5 514 colaboradores) e de artigos de pele (mais 48% para 1 871) foram criados mais de dois mil postos de trabalho.
Ainda no domínio do comércio externo, destaque para o excelente desempenho do setor de artigos de pele e marroquinaria. Numa década, as vendas ao exterior triplicaram, (passaram de 51 para 153 milhões de euros), com Espanha (55 milhões), França (34 milhões) e Itália (7 milhões) a assumiram-se como mercados de referência.
Também o setor de componentes para calçado reforçou o seu processo de internacionalização, com as vendas a ascenderem a 54 milhões de euros no final de 2018 (crescimento de 20% numa década), Alemanha (11, 6 milhões de euros), França (10,4 milhões) e Espanha (9,5 milhões) são os principais destinos
Em 2008, França (345 milhões de euros exportados), Alemanha (263 milhões), Holanda (159 milhões), Reino Unido (127 milhões) e Espanha (123 milhões) perfilavam-se como os cincos mercados mais relevantes para o calçado português. A Europa como um todo representava 92% das exportações portuguesas de calçado. Uma década depois, o cenário altera-se de forma significativa. Ainda que França, Alemanha e Holanda permaneçam como mercados de referência, são os mercados extracomunitários (14% das exportações em 2018) o grande motor do crescimento do calçado portugueses. Com efeito, as exportações para fora do espaço europeu cresceram 177% (praticamente duplicou o seu peso relativo) na última década e mercados como os EUA (crescimento de 536% para 70 milhões de euros no final de 2018), Canada (acréscimo de 367% para 31 milhões de euros), Rússia (mais 90% para 28 milhões) e China (crescimento de 1105% para 23 milhões de euros) passaram a ser promessas de um mundo melhor.
Em quantidade, o crescimento das exportações é menos expressivo, mas não menos importante: em 2018, Portugal exportou 83,8 milhões de pares de calçado, mais 29,6% do que uma década antes.
Para que esse desempenho fosse possível, importa realçar que, na última década, o número de empresas cresceu 4,9% para 1476. Também o número e trabalhadores cresceu, desta feita 11,9%, para 39 603 colaboradores no final de 2018. De 2008 a 2018 foram criados, apenas na indústria de calçado, 400 novos postos de trabalho por ano. Números que se revelam, ainda, mais expressivos se considerada a fileira como um todo. Com efeito, no setor de componentes para calçado (crescimento de 35% para 5 514 colaboradores) e de artigos de pele (mais 48% para 1 871) foram criados mais de dois mil postos de trabalho.
Ainda no domínio do comércio externo, destaque para o excelente desempenho do setor de artigos de pele e marroquinaria. Numa década, as vendas ao exterior triplicaram, (passaram de 51 para 153 milhões de euros), com Espanha (55 milhões), França (34 milhões) e Itália (7 milhões) a assumiram-se como mercados de referência.
Também o setor de componentes para calçado reforçou o seu processo de internacionalização, com as vendas a ascenderem a 54 milhões de euros no final de 2018 (crescimento de 20% numa década), Alemanha (11, 6 milhões de euros), França (10,4 milhões) e Espanha (9,5 milhões) são os principais destinos