Portuguese Shoes Cluster
Depois de uma campanha de imagem transversal, de iniciativas de promoção dos artigos de pele e uma ação orientada para o calçado de criança, a APICCAPS vai desenvolver ações de valorização do cluster.
“Portuguese Shoes Cluster” é a nova campanha de promoção que procura apresentar o setor de componentes como estratégico na afirmação do setor e calçado português de calçado nos mercados externos.
Para Paulo Ribeiro “um dos principais argumentos competitivos da indústria portuguesa de calçado reside precisamente no facto de existir, num raio de 50 quilómetros quadrados da cidade do Porto, uma oferta variada de todo o tipo de componentes e de serviços à disposição das empresas de calçado”. Para o vice-Presidente da APICCAPS “Portugal apresenta na indústria de calçado soluções muito interessantes ao nível de praticamente todos os componentes e mesmo de curtumes”. “Numa altura em que tanto se fala de produção de proximidade, a indústria portuguesa é uma das mais qualificadas do mundo, que se soube reinventar, evuluir técnica e tecnologicamente, e por isso está no radar das grandes marcas internacionais da especialidade”. Em simultâneo, recorda Paulo Ribeiro, “o setor tem em curso planos de investimentos ambiciosos, que transformarão Portugal numa das grandes referencias internacionais no desenvolvimento de soluções sustentáveis”. “Não é razoável que a Asia assegure particamente 90% da produção mundial de calçado”, sublinhou o vice-presidente da APICCAPS.
Acresce, na ótica de Paulo Ribeiro, que os fortes investimento que o setor de componentes para calçado tem vindo a implementar, nomeadamente nos domínio da digitalização e sustentabilidade, colocam “o cluster português de calçado na linha de frente e capaz de responder a novos desafios que o mercado vai requerendo no plano internacional”.
O cluster em números
O Cluster portuguese de calçado e artigos de pele é caracterizado por 1601 empresas, 1186 de calçado, 273 de componentes e 142 de artigos de pele e marroquinaria, responsáveis por 40 760 trabalhadores.
Acresce, na ótica de Paulo Ribeiro, que os fortes investimento que o setor de componentes para calçado tem vindo a implementar, nomeadamente nos domínio da digitalização e sustentabilidade, colocam “o cluster português de calçado na linha de frente e capaz de responder a novos desafios que o mercado vai requerendo no plano internacional”.
O cluster em números
O Cluster portuguese de calçado e artigos de pele é caracterizado por 1601 empresas, 1186 de calçado, 273 de componentes e 142 de artigos de pele e marroquinaria, responsáveis por 40 760 trabalhadores.
No último ano, o cluster exportou 2.347 milhões de euros, um novo máximo histórico. Relativamente ao período homólogo do ano anterior, assinala-se um crescimento de 22,2%. Todos os segmentos da fileira registaram crescimentos expressivos.
Portugal exportou 76 milhões de pares de calçado, no valor de 2.009 milhões de euros (pela primeira vez o setor ultrapassou barreira dos 2 mil milhões de euros). Comparativamente ao ano anterior, assinala-se um acréscimo de 10,5% em quantidade e 20,2% em valor. Também com um bom desempenho nos mercados externos, o setor de componentes para calçado cresceu 30,2% para 65 milhões de euros. O segmento “solas e saltos”, em particular, assinalou um crescimento de 20% para 32 milhões de euros.
Já o saber-fazer acumulado ao longo de gerações e uma aposta recorrente na qualificação profissional parecem ser um argumento competitivo de relevância para o setor de artigos de pele e marroquinaria que, em 2022, atingiu um novo máximo histórico em matéria de exportação: cresceu 37,4% para 273 milhões de euros.
Em 2023, no primeiro semestre, todos os segmentos do cluster assinalaram desempenhos mais modestos. Já no segundo semeste, em função do abrandamento económico internacional, os vários subsetores foram registaram desempenhos bem mais modestos.
Portugal exportou 76 milhões de pares de calçado, no valor de 2.009 milhões de euros (pela primeira vez o setor ultrapassou barreira dos 2 mil milhões de euros). Comparativamente ao ano anterior, assinala-se um acréscimo de 10,5% em quantidade e 20,2% em valor. Também com um bom desempenho nos mercados externos, o setor de componentes para calçado cresceu 30,2% para 65 milhões de euros. O segmento “solas e saltos”, em particular, assinalou um crescimento de 20% para 32 milhões de euros.
Já o saber-fazer acumulado ao longo de gerações e uma aposta recorrente na qualificação profissional parecem ser um argumento competitivo de relevância para o setor de artigos de pele e marroquinaria que, em 2022, atingiu um novo máximo histórico em matéria de exportação: cresceu 37,4% para 273 milhões de euros.
Em 2023, no primeiro semestre, todos os segmentos do cluster assinalaram desempenhos mais modestos. Já no segundo semeste, em função do abrandamento económico internacional, os vários subsetores foram registaram desempenhos bem mais modestos.
