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Calçado à prova de vírus

Calçado à prova de vírus

19 Mar, 2021

Grupo de investigadores portugueses desenvolvem sola à prova de vírus


Um sapato com sola à prova de vírus? Não é uma viagem ao futuro! Está a ser desenvolvido neste momento e em Portugal. Um grupo de investigadores portugueses está a promover um projeto que reúne as universidades de Aveiro, Porto e Minho. O objetivo? Criar uma sola de sapatos antivírica, para combater – entre outros – o coronavírus.

"O chão representa um veículo de contágio do coronavírus SARS-CoV-2 e o calçado pode também ser um veículo de transmissão da doença COVID-19", adiantam os investigadores. O projeto SM4S – Safety Materials for Shoes está a ser desenvolvido em consórcio e envolve a empresa de calçado Ropar, responsável pela marca. A empresa, especializada no segmento de conforto, tem uma forte ligação com o setor da saúde e está presente em mais de 50 países.

“A solução proposta consiste na aditivação de um ou mais constituintes das solas com agentes antivíricos, sem alteração das propriedades intrínsecas do material final, nomeadamente das suas caraterísticas mecânicas. Desta forma, um dos meios mais propensos à transmissão do vírus estará controlado e ajudará no combate à COVID-19, sobretudo, em locais de acesso generalizado, como serviços de saúde ou comércio", dizem os investigadores.

Como? Segundo os investigadores, na base da solução está a incorporação de propriedades antivirais, antibacterianas e antifúngicas na sola dos sapatos. Esta incorporação não altera nenhuma das características mecânicas do material e permite travar, não só o contágio de coronavírus SARS-CoV-2 como poderá impedir a transmissão de outras bactérias e fungos. Este último aspeto é particularmente relevante, uma vez que o meio hospitalar representa "um ambiente de importante relevância na transmissão de vírus, fungos e bactérias", pelo que as solas antivíricas podem representar uma mais valia na vida dos profissionais que diariamente estão “na linha da frente”.

"Estamos ainda em fase de conclusão, mas em breve existe a intenção por parte da empresa de colocar o produto no mercado, nacional e internacional", revelam os investigadores em comunicado.

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