Sapatos portugueses na passerelle
Março é, por excelência, o mês da celebração da moda nacional. Por estes dias, ModaLisboa e Portugal Fashion reuniram o melhor da criação portuguesa.
ModaLisboa: uma edição metafísica
Metaphysical deu o mote, numa simbiose entre o mundo real e o universo virtual onde vivemos nos últimos anos. O futuro. “Metaverso. NFT. Cripto. Hiperconectividade. Descentralização. Web3. Skins. Blockchain. Uma mudança de vocabulário é sintoma de uma mudança de sistema, e o que conhecemos enquanto realidade dogmática não evoluiu à mesma velocidade que os movimentos sociais. É necessária uma implementação de valores universais intangíveis. É necessário ir para além do físico para construir o novo físico”, diz a associação ModaLisboa. Com o Tejo como pano de fundo, o Hub Criativo do Beato acolheu os passos confiantes da moda nacional em quatro dias de conversas, exposições e apresentações.
ModaLisboa: uma edição metafísica
Metaphysical deu o mote, numa simbiose entre o mundo real e o universo virtual onde vivemos nos últimos anos. O futuro. “Metaverso. NFT. Cripto. Hiperconectividade. Descentralização. Web3. Skins. Blockchain. Uma mudança de vocabulário é sintoma de uma mudança de sistema, e o que conhecemos enquanto realidade dogmática não evoluiu à mesma velocidade que os movimentos sociais. É necessária uma implementação de valores universais intangíveis. É necessário ir para além do físico para construir o novo físico”, diz a associação ModaLisboa. Com o Tejo como pano de fundo, o Hub Criativo do Beato acolheu os passos confiantes da moda nacional em quatro dias de conversas, exposições e apresentações.
No total, a edição que junto físico e digital recebeu 10.000 visitantes e atingiu as 465 mil visualizações do streaming, no site, app e redes sociais.
O calendário de desfiles totalizou 26 apresentações, com destaque para o regresso de Dino Alves à passerelle da ModaLisboa.
O calendário de desfiles totalizou 26 apresentações, com destaque para o regresso de Dino Alves à passerelle da ModaLisboa.
Uma vez mais, o calçado esteve em destaque. Para o público em geral, as recriações da campanha Portuguese Shoes 2022 “Pode a indústria ser uma forma de arte?” estiveram em evidência no Hub do Beato. Nas luzes da ribalta, quem brilhou foram os sapatos portugueses. Duarte voltou a apresentar com a Exceed Shoe Thinkers e Dino Alves estreou-se com a Reve de Flo. (ver página 17)
Portugal Fashion celebra 50 edições
Um número redondo como o 50 merece ser celebrado. E foi exatamente assim que o Portugal Fashion deu o mote para a edição 50. Cerca de 40 coleções foram apresentadas na Alfândega do Porto. “Queremos assinalar a nossa 50.ª edição com pompa e circunstância. Trata-se de uma edição muito simbólica, que nos faz olhar para o passado com orgulho e, ao mesmo tempo, encarar com grande esperança o futuro quer do Portugal Fashion quer da moda portuguesa. Por isso, vamos proporcionar aos nossos parceiros, ao nosso público e sobretudo aos nossos criadores e marcas uma grande, grande edição”, disse Mónica Neto, diretora do Portugal Fashion. Destaque para o regresso de Pedro Pedro e para a estreia da marca NOPIN.
Portugal Fashion celebra 50 edições
Um número redondo como o 50 merece ser celebrado. E foi exatamente assim que o Portugal Fashion deu o mote para a edição 50. Cerca de 40 coleções foram apresentadas na Alfândega do Porto. “Queremos assinalar a nossa 50.ª edição com pompa e circunstância. Trata-se de uma edição muito simbólica, que nos faz olhar para o passado com orgulho e, ao mesmo tempo, encarar com grande esperança o futuro quer do Portugal Fashion quer da moda portuguesa. Por isso, vamos proporcionar aos nossos parceiros, ao nosso público e sobretudo aos nossos criadores e marcas uma grande, grande edição”, disse Mónica Neto, diretora do Portugal Fashion. Destaque para o regresso de Pedro Pedro e para a estreia da marca NOPIN.
O calçado nacional subiu várias vezes à passerelle. No terceiro dia, Miguel Vieira apresentou ‘Black Dinner’, onde o preto foi a cor dominante.
No último dia, oito marcas de calçado apresentaram as coleções para a próxima estação fria no desfile coletivo Shoes & Bags. Ambitious, Esc, Fly London, Leather Goods by Belcinto, J.Reinaldo, Nobrand e Rufel voltaram a repetir a experiencia na ribtalta do Portugal Fashion. A marca Felmini estreou-se no evento.
No último dia, oito marcas de calçado apresentaram as coleções para a próxima estação fria no desfile coletivo Shoes & Bags. Ambitious, Esc, Fly London, Leather Goods by Belcinto, J.Reinaldo, Nobrand e Rufel voltaram a repetir a experiencia na ribtalta do Portugal Fashion. A marca Felmini estreou-se no evento.
No final da noite, Luís Onofre apresentou KAFE, onde as botas são a figura central. No próximo inverno todos os tamanhos e todos os formatos de botas são aceites.
Mas as novidades não ficam por aqui. Foram várias as marcas de calçado que se voltaram a associar a designers de moda. Susana Bettencourt, por exemplo, apresentou a coleção Identity of Colors em parceria com a Gladz. “Para Susana Bettencourt, a coleção representa a procura constante pela identidade individual. Num momento de procura incessante pela identidade de cada um, procurando o que lhes traz alegria e conforto. Focada na aproximação das cores primárias, num momento em que só a felicidade nos importa, elas permanecem entre o verde petróleo, o rosa vibrante, o amarelo claro, o vermelho forte, o preto e o dourado”. São estas as palavras iniciais que descrevem as novas propostas de Susana Bettencourt. A coleção designer foi calçada pela marca Gladz. Sapatos amarelos, pretos e brancos saltaram para a passerelle e fizeram o complemento perfeito da coleção.
Mas quando o assunto são parcerias, quanto mais improvável…melhor. Ou pelo menos é isso que podemos dizer da nova colaboração da designer Alexandra Moura. Depois de Milão, a designer apresentou no Porto a próxima estação outono-inverno em parceria com a Wock Shoes.
Alexandra Moura utilizou os sapatos marca de calçado profissional de Vila Nova de Gaia, intervindo de forma artística em modelos simples e que surgem, assim, transfigurados na passellere. A coleção “Lar Doce Lar” faz uma introspeção acerca do que "Lar" representa para cada um de nós. “Nos tempos que vivemos, é no nosso lar que encontramos conforto e segurança. No nosso lar sabemos o que encontramos, sejam memórias ou objetos que nos acompanham ao longo da vida. É um mundo nosso onde podemos ser e estar como queremos. O conforto do vestir, do estar, do viver a casa.
Nesta coleção, os prints desenvolvidos e tecidos escolhidos remetem ao imaginário de cada um e às referências dos vários elementos da memorabilia das casas”, diz a designer.
Também Nuno Miguel Ramos subiu à passerelle com sapatos da marca portuguesa Turtle Shoes e David Catalán, uma vez mais, apresentou malas da marca portuguesa António – A Handmade Story.
Alexandra Moura utilizou os sapatos marca de calçado profissional de Vila Nova de Gaia, intervindo de forma artística em modelos simples e que surgem, assim, transfigurados na passellere. A coleção “Lar Doce Lar” faz uma introspeção acerca do que "Lar" representa para cada um de nós. “Nos tempos que vivemos, é no nosso lar que encontramos conforto e segurança. No nosso lar sabemos o que encontramos, sejam memórias ou objetos que nos acompanham ao longo da vida. É um mundo nosso onde podemos ser e estar como queremos. O conforto do vestir, do estar, do viver a casa.
Nesta coleção, os prints desenvolvidos e tecidos escolhidos remetem ao imaginário de cada um e às referências dos vários elementos da memorabilia das casas”, diz a designer.
Também Nuno Miguel Ramos subiu à passerelle com sapatos da marca portuguesa Turtle Shoes e David Catalán, uma vez mais, apresentou malas da marca portuguesa António – A Handmade Story.