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Calçado lança plano de ação para a sustentabilidade

Calçado lança plano de ação para a sustentabilidade

6 Dez, 2019

A APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos) apresenta, amanhã, dia 5 de dezembro, na LIPOR, o Plano de Ação do Cluster do Calçado para a Sustentabilidade. A apresentação estará inserida na conferência “Sustentabilidade: desafios e oportunidades” e contará com a presença da Senhora Secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, na abertura, e do Senhor Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, no encerramento.

De acordo com Luís Onofre “trata-se de um documento ímpar na economia portuguesa, ao procurar criar um pensamento setorial estruturado, visando responder de uma forma integrada aos diferentes domínios da sustentabilidade”. Sob coordenação da Associação e do Centro Tecnológico do Calçado, “este documento será uma ferramenta essencial para o reposicionamento estratégico do sector na cena competitiva internacional” sublinhou o Presidente da APICCAPS.

Em termos práticos, este plano de ação divide-se em três eixos (Planeta, Pessoas e Empresas), apresenta mais de 12 medidas, distribuídas por cerca de 50 ações. “O nosso objetivo é que a indústria portuguesa de calçado seja líder no desenvolvimento de soluções sustentáveis”.  Desenvolvimento de novos materiais, rastreabilidade das matérias-primas, informações sobre os produtos, pegada ambiental dos produtos ou eficiência energética são algumas das ações a desenvolver.

A indústria portuguesa de calçado ocupa um lugar de relevo na economia portuguesa, designadamente na atividade exportadora. Com efeito, as exportações portuguesas de calçado ascendem a 1.900 milhões de euros, o que corresponde a cerca de 95% da produção global.  Acresce que o valor acrescentado nacional é significativamente elevado e o sector é responsável por um saldo positivo para a Balança Comercial Portuguesa superior a 1.300 milhões de euros.
 
Este resultado só foi possível pela combinação adequada entre o dinamismo empresarial e as políticas públicas, atuando, de modo concertado, nos três fatores mais relevantes para a manutenção e o reforço da competitividade: a promoção comercial e o marketing, a qualificação dos recursos humanos e a inovação, tendo-se, neste último aspeto, Portugal tornado o maior utilizador de tecnologias inovadoras na fileira do calçado.
 
 


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