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Calçado português com primeiros sinais de confiança

Calçado português com primeiros sinais de confiança

11 Mai, 2021

Resultados do Inquérito de Conjuntura. Oitenta e seis por cento das empresas portuguesas de calçado têm, por esta altura, encomendas para, pelo menos um mês de trabalho.


Oitenta e seis por cento das empresas portuguesas de calçado têm, por esta altura, encomendas para, pelo menos um mês de trabalho. Já 33% terão a produção assegurada durante os próximos três meses.

Ainda que seja prematura apontar para uma recuperação efetiva do setor, tanto mais que dados do World Footwear apontam para que a retoma do consumo a nível mundial se efetive apenas em 2023, o resultado do tradicional inquérito da APICCAPS, ao qual responderem 99 empresas, responsáveis por sete mil postos de trabalho e um volume de negócios próximo dos 600 milhões de euros, são os mais animadores desde o início da pandemia.

“Todas as análises são ainda prematuras, na medida em que permanecemos dependentes da evolução da pandemia e mesmo do processo de vacinação, mas todos os sinais indicam que as empresa portuguesas de calçado têm conseguidos resistir e começam a revelar os primeiros sinais de confiança”, destaca Luís Onofre. Para o Presidente da APICCAPS, “importa agora consolidar os resultados e esperar que as boas expectativas relativas a alguns mercados, como por exemplo os Estados Unidos, se possam efetivar”.  

Surpreendente é o facto de 46% das empresas entender que a produção atual é superior (17%) ou idêntica (29%) para a época do ano. Por esta altura, 2% das empresas permanece encerrado, fazendo recurso dos apoios disponibilizados pelo Estado.

Nos próximos seis meses, 81% das empresas não equaciona suspender, ainda que provisoriamente a produção. Número idêntico, 82%, entende que não será necessário fazer alterações ao nível do quadro de pessoal. Ainda assim, primeira vez desde o inicio da pandemia, há mais empresas a equacionar novas contratações (10%) do que aquelas que entendem ser necessário reduzir o quadro de pessoal (9%).

A redução das encomendas (63% das respostas) permanece com a maior preocupação, seguida agora, 44%, pela dificuldade de abastecimento de matérias-primas. O lay-off simplificado, outrora uma medida de gestão de excelência para as empresas, apenas está a ser implementada por 7% das empresas, sendo que 82% das empresas não antevê a sua utilização no próximo semestre. Já 64% das empresas não antevê, para o próximo semestre o recurso “Mecanismo da Retoma Progressiva” nem à “Adaptabilidade de horário de trabalho” (60%).

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