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Calçado reforça atividade promocional no exterior para chegar a novos mercados

Calçado reforça atividade promocional no exterior para chegar a novos mercados

8 Jan, 2024

Ações promocionais do calçado português para 2024


Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, Dinamarca, Espanha, EUA, França, Hong Kong, Itália, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Países Baixos, Polónia e Reino Unido. São 18 os mercados que merecerão, já este ano, ações promocionais do calçado português, num total de 53 iniciativas no exterior (que compara com as 28 realizadas em 2022 e 38 em 2023). 

Em 2024, o calçado português reforça a atividade promocional no exterior com mais mercados e mais iniciativas. “Temos a expectativa de que 2024 seja um ano de recuperação dos nossos principais mercados de destino do calçado português, pelo que importa reforçar a nossa atividade promocional”, considera Luís Onofre, Presidente da APICCAPS, “seja através de presença mais mercados ou explorando o potencial em alguns nichos específicos”. A presença em certames especializados na área da saúde, segurança ou da sustentabilidade como Expoprotection (França), Neonyt (Alemanha) ou Sicur (Espanha) será, assim, reforçada já este ano.

Em traços gerais, a seleção destes 18 mercados-alvo específicos para além do equilíbrio entre os que têm maior potencial de crescimento e os que asseguram o grosso da atividade do setor, enquadra-se no Plano Estratégico do Setor para a próxima década e assenta na existência de núcleos significativos de clientes com apetência por calçado de alta qualidade, com forte componente de moda e design ou exigentes requisitos técnicos, correspondendo assim ao posicionamento de mercado em que a indústria portuguesa aposta.

O mercado: desafios e oportunidades
Numa análise ao comércio mundial, ainda que a indústria portuguesa de calçado exporte mais de 90% da sua produção para 173 países, importa perceber que os principais mercados de destino do calçado português (essencialmente os grandes mercados europeus) têm vindo a apresentar um escasso dinamismo económico e demográfico. Esta situação agravou-se nos últimos anos, primeiro com a crise económica associada à pandemia de COVID-19 e, mais recentemente, com o abrandamento económico ocorrido em países como França e, especialmente, na Alemanha. Ainda assim, trata-se de mercados indispensáveis para sustentar o volume das exportações nacionais.

Acresce que a emergência de novos players coloca novas dificuldades. No início do século, a indústria de europeia de calçado sofreu o impacto da afirmação da China nos mercados internacionais que implicou um drástico reforço da concorrência pelo preço. Mas na última década têm-se vindo a afirmar novos concorrentes que vêm acentuar a intensidade concorrencial como Vietname, Camboja, Bangladesh entre outros. Os países asiáticos como um todo asseguram praticamente 90% da produção mundial de calçado. Também na periferia imediata da Europa sobressaem novos países, em especial a Turquia, que concorre para além de vantagens custo, com benefícios ao nível dos padrões de qualidade mais próximos dos europeus e de reduzidos custos de transporte. 

A outro nível, nomeadamente desde a pandemia de COVID-19, aumentou drasticamente a importância do e-commerce de calçado em desfavor do comércio retalhista tradicional. Também novos segmentos de produtos (militar, ortopédico, segurança, entre outros) têm vindo a aumentar a sua importância). 

Feitas as contas, o calçado português procura, já em 2024, encontrar a forma de melhor se posicionar para explorar o potencial das novas oportunidades.

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