Confederação Empresarial de Portugal deixa avisos ao Governo
“Como é sabido, a paralisação do país durante a primeira fase da pandemia seguiu um padrão excessivo que foi comum em quase toda a Europa. As consequências estão à vista de todos e tiveram também um significativo impacto negativo nas contas do Estado”.
A CIP considera, no entanto, que a defesa da saúde pública é uma obrigação fundamental do Estado e que devem, por isso, “ser feitos os melhores esforços para garantir a proteção e o tratamento de todos os cidadãos em todas as partes do território nacional, seja através dos sistemas de saúde público, privado ou social. Hoje, no entanto, cumpre-nos fazer um alerta sem precedentes. Asfixiar as empresas com um contexto fortemente limitativo da sua atividade causará mais desemprego e mais falências, muitas delas irrecuperáveis ou de efeitos duradouros”.
“Na segunda fase da pandemia é imperioso que o Governo não asfixie as empresas com a imposição excessiva de medidas que limitem fortemente a atividade económica do país, como aconteceu durante a primeira vaga”, considera o presidente da CIP, António Saraiva.