APICCAPSAPICCAPSAPICCAPS
Facebook Portuguese Shoes APICCAPSYoutube Portuguese ShoesAPICCAPS

CIP: Lockdown e recolher obrigatório ameaçam asfixiar as empresas

CIP: Lockdown e recolher obrigatório ameaçam asfixiar as empresas

2 Nov, 2020

Confederação Empresarial de Portugal deixa avisos ao Governo


“É nossa convicção de que a defesa da saúde pública deve sempre coexistir com a proteção da atividade económica”. As palavras são da CIP - Confederação Empresarial de Portugal que deixou avisos ao Governo. O impacto desta segunda vaga pode “asfixiar as empresas”.

Cerca de oito meses depois do primeiro choque provocado pela pandemia, Portugal começa a preparar-se para o segundo. Neste contexto de incerteza, a CIP deixa alertas: “este segundo choque será mais longo, violento e profundo. Na primeira fase da pandemia, o aumento do desemprego e das falências atingiu milhares de empresas e de trabalhadores. Alguns setores e pessoas aguentaram, embora fragilizados; infelizmente, muitos sucumbiram”. No entanto, nesta segunda vaga, “os efeitos serão ainda mais graves e ameaçam como nunca o coração produtivo do país e, portanto, a coesão social da nossa democracia”.

“Como é sabido, a paralisação do país durante a primeira fase da pandemia seguiu um padrão excessivo que foi comum em quase toda a Europa. As consequências estão à vista de todos e tiveram também um significativo impacto negativo nas contas do Estado”.

A CIP considera, no entanto, que a defesa da saúde pública é uma obrigação fundamental do Estado e que devem, por isso, “ser feitos os melhores esforços para garantir a proteção e o tratamento de todos os cidadãos em todas as partes do território nacional, seja através dos sistemas de saúde público, privado ou social. Hoje, no entanto, cumpre-nos fazer um alerta sem precedentes. Asfixiar as empresas com um contexto fortemente limitativo da sua atividade causará mais desemprego e mais falências, muitas delas irrecuperáveis ou de efeitos duradouros”.

“Na segunda fase da pandemia é imperioso que o Governo não asfixie as empresas com a imposição excessiva de medidas que limitem fortemente a atividade económica do país, como aconteceu durante a primeira vaga”, considera o presidente da CIP, António Saraiva.

Partilhar:

Últimas Notícias