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Como se prepara a Europa para a segunda vaga

Como se prepara a Europa para a segunda vaga

26 Out, 2020

Conheça as medidas restritivas em vários países europeus


Um pouco por toda a Europa, o número de infeções por COVID-19 continua a aumentar. Os países preparam-se para um segunda vaga do vírus e impõem medidas ainda mais restritivas.

Em Portugal, foi decretado o Estado de Calamidade, foram impostas medidas restritivas em três concelhos do Norte do país e proibidas as deslocações entre concelhos no fim-de-semana de Todos os Santos e Halloween.

Espanha já decretou estado de emergência para os próximos seis meses. E na restante Europa?

Itália endurece medidas
Ainda estão bem vivos na memória coletiva os números das infeções em Itália na primeira vaga do vírus. No entanto, o país prepara-se novamente para fortes medidas restritivas, com o registo de mais 19.644 casos e 151 mortes no passado sábado.
O governo de Giuseppe Conte assinou, no domingo, um novo decreto que impõe o encerramento de piscinas, ginásios, teatros e cinemas. Mas não é só. Os bares e restaurantes terão de encerrar pelas 18h00.

As medidas vigoram, para já, até dia 24 de novembro.

França e o recolher obrigatório
Emmanuel Macrou decretou recolhimento obrigatório nas cidades de Paris, Lyon, Lille, Montpellier, Toulouse e Marselha. A Assembleia Nacional aprovou, no sábado, a prorrogação do estado de emergência sanitária, um regime que permite ao Governo impor as restrições necessárias para enfrentar a crise pandémica.

Alemanha impõe uso de máscara em algumas zonas
A Alemanha ultrapassou no sábado os dez mil mortos (desde o início da pandemia) e contabilizou 14.714 infetados em apenas 24 horas.

Foram proibidas as aglomerações e, em Berlim, foi imposto o uso de máscara nas ruas mais movimentadas. Algumas zonas do país estão em confinamento.

Croácia ‘recruta’ médicos voluntários
Na Croácia, o Governo local aumentou as restrições, depois de um aumento significativo dos casos.
Uma vez que o país tem falta de pessoal médico e de espaço nos hospitais, o ministro da Saúde, Vili Beros, anunciou que os estudantes de medicina voluntários vão dar assistência aos médicos e que serão preparados novos espaços para a recepção de pacientes, como o grande centro desportivo Arena em Zagreb.

O número máximo de pessoas em reuniões públicas é mantido em 50, com prévio aviso às autoridades, no entanto, no casos dos casamentos e funerais apenas serão permitidas 30 pessoas. Nas restantes celebrações familiares, o numero de participantes permitidos é de 15.

As máscaras são obrigatórias em espaços públicos fechados, e passam também a ser obrigatórias nos cemitérios durante a próxima festa católica do Dia de Todos os Santo e em qualquer local onde não exista a distância mínima de 1,5 metros entre as pessoas.

Bélgica antecipa recolher obrigatório
Na Bélgica, as autoridades decidiram antecipar o recolhimento obrigatório para as 22h00 (em substituição das anteriores 00h00) e impor o encerramento das lojas às 20h00.

Além disso, foi determinado o uso obrigatório de máscara em todos os espaços públicos da região de Bruxelas. Os espaços culturais (cinemas, teatros e museus) estão todos encerrados e as competições desportivas profissionais fechadas ao público. O desporto amador foi suspenso.

Também no ensino as restrições são muitas. A presença de estudantes nas universidades foi reduzida: as novas regras impõem um limite de 20% de presenças de estudantes nas universidades, com uso obrigatório de máscara nas aulas. No entanto, as escolas do ensino primário e secundário continuam abertas a todos os alunos.

Ao nível dos eventos familiares, os funerais apenas podem ter 15 pessoas, com distanciamento de 1,5 metros e os casamentos apenas podem ser celebrados com a presença dos noivos, testemunhas e do responsável pela cerimónia.

O país registou, no sábado, 15.432 casos de infeção pelo novo coronavírus, atingindo o maior número de infeções diárias registadas no país.

As novas regras estão em vigor até dia 19 de novembro. O primeiro-ministro belga, Alexander de Croo, apelou para a responsabilidade individual, de modo a evitar o recurso a um novo confinamento.

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