Conheça a situação da indústria portuguesa de curtumes
“Nem clientes, nem encomendas”, é desta forma que Gonçalo Santos, da APIC, avalia a situação atual. Para o Diretor-Geral da Associação Portuguesa de Curtumes (APIC), “é uma situação de decréscimo da atividade em virtude da interrupção da cadeia de fornecimento e motivada pelo cancelamento das encomendas”.
“Felizmente – continuou - todo o cluster do couro a nível nacional está a operar dentro de relativa normalidade dadas as contingências do COVID-19, na medida em que não existem infetados em nenhuma empresa da indústria de curtumes, nem do cluster do couro”.
A APIC está, ainda, a fazer uma avaliação rigorosa da situação atual do setor. Neste momento, apenas duas empresas optaram por suspender, temporariamente a produção. Um cenário que poderá mudar nas próximas semanas.
“A interrupção da cadeia de fornecimento, nomeadamente de fornecimento de produtos químicos com origem em Itália e o cancelamento das encomendas e, naturalmente a conjuntura de alto risco e incerteza” são, nesta fase, as grandes dificuldades, aponta Gonçalo Santos. O responsável da Associação de Curtumes sublinha que o setor “não está imune ao contágio do mercado de consumo que leva ao cancelamento das encomendas. Neste aspeto, estamos com a mesma situação que a nossa concorrência, Itália e Espanha, pelo que mesmo que possamos operar não temos nem clientes nem encomendas”.
Gonçalo Santos admite que “a fileira do couro de Portugal, poderá beneficiar da vantagem de não se tão atingida quanto Espanha e Itália e sair melhor da crise provocada pela pandemia, mas para tal é também necessária ética e solidariedade de fileira que só se consegue com uma postura séria de parceria de negócios e não aproveitando a situação para subjugar os fornecedores fazendo lhe propostas comerciais e financeiras pouco éticas e que não se coadunam com um espirito de combate a este inimigo que comum que para ser derrotado requer a união de todos”.
“Felizmente – continuou - todo o cluster do couro a nível nacional está a operar dentro de relativa normalidade dadas as contingências do COVID-19, na medida em que não existem infetados em nenhuma empresa da indústria de curtumes, nem do cluster do couro”.
A APIC está, ainda, a fazer uma avaliação rigorosa da situação atual do setor. Neste momento, apenas duas empresas optaram por suspender, temporariamente a produção. Um cenário que poderá mudar nas próximas semanas.
“A interrupção da cadeia de fornecimento, nomeadamente de fornecimento de produtos químicos com origem em Itália e o cancelamento das encomendas e, naturalmente a conjuntura de alto risco e incerteza” são, nesta fase, as grandes dificuldades, aponta Gonçalo Santos. O responsável da Associação de Curtumes sublinha que o setor “não está imune ao contágio do mercado de consumo que leva ao cancelamento das encomendas. Neste aspeto, estamos com a mesma situação que a nossa concorrência, Itália e Espanha, pelo que mesmo que possamos operar não temos nem clientes nem encomendas”.
Gonçalo Santos admite que “a fileira do couro de Portugal, poderá beneficiar da vantagem de não se tão atingida quanto Espanha e Itália e sair melhor da crise provocada pela pandemia, mas para tal é também necessária ética e solidariedade de fileira que só se consegue com uma postura séria de parceria de negócios e não aproveitando a situação para subjugar os fornecedores fazendo lhe propostas comerciais e financeiras pouco éticas e que não se coadunam com um espirito de combate a este inimigo que comum que para ser derrotado requer a união de todos”.