Resposta da UE ao novo coronavírus
Mário Centeno defendeu, esta semana, que a Europa está a dar respostas sem precedentes para evitar que a crise económica provocada pela pandemia não se transforme numa ‘crise financeira’.
O presidente do Eurogrupo defendeu que as instituições europeias estão a "agir rapidamente para responder à profunda disrupção económica causada pelo novo coronavírus” e assegurou que “as medidas não ficarão por aqui, apontando que o Eurogrupo discutirá medidas suplementares. Em apenas uma semana, as nossas medidas orçamentais para apoiar as economias da zona euro praticamente duplicaram em dimensão ", sublinhou Mário Centeno. “Aumentaram-se os regimes de apoio à liquidez destinados às empresas e aos trabalhadores de 10 % para mais de 13 % do PIB. Estão a ser aplicadas medidas coordenadas a nível europeu, para complementar os esforços envidados a nível nacional. Em terceiro lugar, demos início a um debate sobre novas formas de apoio para reforçar a gestão da crise e preparar terreno para a recuperação económica”.
O ministro das Finanças apontou a suspensão das regras orçamentais – inscritas no Pacto de Estabilidade e Crescimento – proposta pela Comissão Europeia, bem como a ação do Banco Central Europeu – com o lançamento de um programa de compra de ativos no montante de 750 mil milhões de euros, “como medidas sem precedentes. E mais vem a caminho”.