APICCAPSAPICCAPSAPICCAPS
Facebook Portuguese Shoes APICCAPSYoutube Portuguese ShoesAPICCAPS

Doentes não-COVID podem ir para o privado

Doentes não-COVID podem ir para o privado

27 Out, 2020

SNS poderá reencaminhar doentes para o privado


Os doentes não-COVID19 que vejam consultas, exames ou cirurgias desmarcadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) poderão ser encaminhados para os setores privado e social. O anúncio foi feito pela Ministra da Saúde, Marta Temido.

Em causa estão os doentes não-COVID que, face ao agravamento da pandemia, viram a sua situação hospital ser adiada ou suspensa. “O governo está a equacionar e a começar a implementar medidas em que a desprogramação da atividade assistencial possa levar a que os doentes sejam canalizados para outros setores de atividade”.

Marta Temido enfatizou que a recuperação da atividade assistencial a doentes com outras patologias tinha “apenas um diferencial de 600.000 consultas entre urgentes e não urgentes em cuidados de saúde primários até setembro face ao período homólogo, num volume de 31 milhões”. No entanto, a governante reconheceu que o aumento exponencial de casos pode voltar a condicionar a resposta do SNS.

“O esforço de recuperação foi significativo. Nos hospitais, o cenário também foi de melhoria, mas não tão vantajoso. E tínhamos programas de recuperação da atividade assistencial com incentivos diretos aos profissionais de saúde. Mas, se isso não chegar - e admitindo que não chegue, face à desprogramação de atividade que teremos de fazer – o encaminhamento para os outros setores convencionados ocorrerá de acordo com aquilo que forem as necessidades e o interesse dos doentes”.
De acordo com Marta Temido, o Governo poderá avançar com um agravamento de medidas a nível local, à semelhança do que ocorreu para os concelhos de Paços de Ferreira, Felgueiras e Lousada.

“Aquilo que o Governo decidiu foi adotar o estado de calamidade para poder ter o enquadramento suficiente para, em função da avaliação de risco de cada concelho ou região, poder agravar as medidas. Essa avaliação está feita e poderá haver medidas mais graves agora decretadas”, acrescentou.
 

Partilhar:

Últimas Notícias