Marcelo pede prudência na Páscoa
Marcelo Rebelo de Sousa decretou ontem a renovação do estado de emergência até 15 de abril. A medida teve autorização do parlamento, com votos a favor de PS, PSD, CDS-PP e PAN e a abstenção do BE.
"Na sequência da votação amplamente favorável da Assembleia da República esta tarde, o Presidente da República assinou o Decreto que renova o Estado de Emergência até 15 de abril", lê-se na nota publicada no site da presidência.
Este é o 14.º diploma do estado de emergência - que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias - do chefe de Estado para permitir medidas de contenção da covid-19.
O atual período de estado de emergência termina às 23:59 da próxima quarta-feira, 31 de março. Esta nova renovação terá efeitos entre as 00:00 de 01 de abril e as 23:59 de 15 de abril.
Cautela na Páscoa
O Chefe de Estado apelou à prudência e sensatez dos portugueses no período da Páscoa para não se inverter a tendência de contenção da COVID-19 e se conseguir um esbatimento antes do verão.
"Portugueses, estamos mais perto do que nunca, mas ainda não chegámos à meta que desejamos: um verão e um outono que representem mesmo o termo de mais de um ano de vidas adiadas, de vidas atropeladas, de vidas desfeitas". Numa declaração ao país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou a mensagem sobre um desconfinamento com sensatez: "Como eu disse no dia 09 de março, é preciso sensatez. E, desde já, sensatez durante a semana da Páscoa".
"Há ainda caminho a fazer, há ainda precaução a observar, há ainda moderação a manter", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
O domingo de Páscoa será em 04 de abril. Marcelo Rebelo de Sousa realçou que este é "um tempo de encontro familiar intenso, em particular, em certas áreas do continente e das regiões autónomas".
"Por outro lado, a renovação do estado de emergência que eu hoje decretei vai vigorar até ao dia 15 de abril, ou seja, para além do tempo pascal. E aí haverá mais escolas, mais atividades económicas e sociais abertas e muito, muito maior circulação de pessoas".
Segundo o Presidente da República, é preciso assegurar que o desconfinamento decorre sem que "os números de infetados, de internados em cuidados intensivos e de mortos, assim como o indicador de transmissão ou contágio" aumentem invertendo a tendência dos últimos dois meses, para se conseguir "o esbatimento" da covid-19 no país "antes do verão".
"São apenas umas semanas, mas umas semanas que bem podem valer por muitos meses e anos ganhos na vida de todos nós. E comecemos já pela Páscoa, antes ainda das aberturas de abril e maio. Com prudência, com sentido de solidariedade, com esperança acrescida de futuro. Portugal merece-o. Todos nós, portugueses, o merecemos", reforçou.
O Chefe de Estado apelou à prudência e sensatez dos portugueses no período da Páscoa para não se inverter a tendência de contenção da COVID-19 e se conseguir um esbatimento antes do verão.
"Portugueses, estamos mais perto do que nunca, mas ainda não chegámos à meta que desejamos: um verão e um outono que representem mesmo o termo de mais de um ano de vidas adiadas, de vidas atropeladas, de vidas desfeitas". Numa declaração ao país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou a mensagem sobre um desconfinamento com sensatez: "Como eu disse no dia 09 de março, é preciso sensatez. E, desde já, sensatez durante a semana da Páscoa".
"Há ainda caminho a fazer, há ainda precaução a observar, há ainda moderação a manter", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
O domingo de Páscoa será em 04 de abril. Marcelo Rebelo de Sousa realçou que este é "um tempo de encontro familiar intenso, em particular, em certas áreas do continente e das regiões autónomas".
"Por outro lado, a renovação do estado de emergência que eu hoje decretei vai vigorar até ao dia 15 de abril, ou seja, para além do tempo pascal. E aí haverá mais escolas, mais atividades económicas e sociais abertas e muito, muito maior circulação de pessoas".
Segundo o Presidente da República, é preciso assegurar que o desconfinamento decorre sem que "os números de infetados, de internados em cuidados intensivos e de mortos, assim como o indicador de transmissão ou contágio" aumentem invertendo a tendência dos últimos dois meses, para se conseguir "o esbatimento" da covid-19 no país "antes do verão".
"São apenas umas semanas, mas umas semanas que bem podem valer por muitos meses e anos ganhos na vida de todos nós. E comecemos já pela Páscoa, antes ainda das aberturas de abril e maio. Com prudência, com sentido de solidariedade, com esperança acrescida de futuro. Portugal merece-o. Todos nós, portugueses, o merecemos", reforçou.