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Ordem para exportar

Ordem para exportar

8 Nov, 2022

APICCAPS já apresentou candidatura


O Governo já anunciou os novos apoios para a promoção comercial externa. O novo concurso privilegiará ações de natureza coletiva e tem um orçamento global de 30 milhões de euros para todos os setores de atividade. Ainda que as candidaturas pudessem ser apresentados até final do ano, a APICCAPS antecipou-se e já apresentou uma proposta ao Governo, defendendo assim os interesses do universo das empresas associadas.

“Estão abertas as candidaturas para as empresas PME de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, integradas em projetos conjuntos promovidos por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, de natureza associativa e com competências específicas dirigidas às PME, nomeadamente associações empresariais, câmaras de comércio e indústria, agências regionais de promoção turística, assim como outras entidades não empresariais do Sistema Nacional de I&I”, lê-se na nota enviada pelo Ministério liderado por António Costa Silva.

O Ministério da Economia esclarece ainda que “os apoios são atribuídos sob a forma de subvenção não reembolsável”. “O objetivo deste concurso consiste em conceder apoios financeiros a projetos que reforcem a capacitação empresarial das PME para a internacionalização permitindo potenciar o aumento da sua base e capacidade exportadora e reconhecimento internacional, através da implementação de ações de promoção e ‘marketing’, da sua presença em certames internacionais e do conhecimento e acesso a novos mercados”, lê-se na mesma nota.

Será também valorizada a “utilização crescente de ferramentas digitais, mediante o recurso a tecnologias e processos associados a canais digitais”, apontou o Ministério. O aviso enquadra-se no mecanismo extraordinário de antecipação das verbas do Portugal 2030.

Calçado avança
Num enquadramento económico mais exigente, antevendo-se um abrandamento económico generalizado para o próximo ano de acordo com as principais previsões económicas, “os sectores de calçado e artigos de pele deverão preparar-se para este cenário e reforçar a sua presença nos mercados internacionais”, considera a APICCAPS que já apresentou, no entretanto, em nome do setor, uma candidatura aos sistemas de incentivo.

Numa missiva enviada aos empresários, a Associação defende que “só investindo de forma regular e consistente, nomeadamente através da presença em feiras internacionais, será possível manter os clientes atuais e encontrar os novos que todos os dias surgem no mercado”. A título de exemplo, “alguns dos nossos principais concorrentes já estão a fazer este caminho de forma muito forte e têm estado presentes de forma significativa e expressiva nos mais recentes certames internacionais”. Adicionalmente, as empresas poderão beneficiar de outros apoios, com vista a valorizar a oferta portuguesa nos mercados externos.

Em termos práticos, a proposta da APICCAPS prevê “a participação em 48 feiras e exposições, das quais 18 em dupla edição ao longo do ano de 2023, prevendo-se apoiar 320 participações de empresas portuguesas”. Acresce que “60% dos eventos em que se propõe a participação decorrem em mercados de oportunidade, refletindo a prioridade que se pretende dar aos esforços de diversificação geográfica das exportações nacionais”.

Adicionalmente, está prevista a “prospeção e presença em mercados internacionais, através da realização de missões empresariais direcionadas para cinco mercados de oportunidade”, bem como iniciativas de promoção e marketing internacional, agregando nesta caso  “um conjunto de iniciativas mais diversificado, compreendendo nomeadamente o apoio às empresas para a implementação de soluções de marketing digital”.

A candidatura satisfaz, igualmente, critérios bem mais exigentes de incrementalidade. Desde logo, ao nível das empresas apoiadas. Entre as 88 empresas pré-aderentes, há 27 empresas (31%) que não participaram no projeto anterior e 16 empresas (18%) que não apresentam ainda atividade internacional relevante. Esta candidatura contribui “assim para alargar e renovar a base exportadora do setor”. Trata-se de um aspeto da maior importância, uma vez que “o mercado internacional do calçado é extremamente concorrencial e sedento de novidades”, pelo que “a manutenção do bom desempenho que o calçado português tem conseguido em termos internacionais não é possível sem um permanente rejuvenescimento dos seus protagonistas”.



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