Novo Contrato Coletivo de Trabalho
A APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos) acaba de assinar com o SINDEQ (Sindicato das Indústrias e Afins), um novo Contrato Coletivo de trabalho.
Em termos práticos, o Contrato Coletivo de Trabalho agora subscrito procede à alteração de algumas cláusulas contratuais e à revisão da massa salarial do setor.
Não obstante “a economia mundial dar fortes sinais de abrandamento, a perspetiva de uma longa Guerra na Ucrânia e o aumento generalizado dos preços, ao qual acresce o reforço do clima de forte incerteza geopolítica num setor em que 88% da produção é assegurada por países asiáticos”, reconhece a APICCAPS “a importância da renovação do Contrato Coletivo de Trabalho para a regulação do setor e para assegurar o bem-estar e a qualificação dos trabalhadores”.
A Associação liderada por Luís Onofre salienta “a abertura do SINDEQ, que permitiu chegar a uma plataforma de entendimento que assegurasse as condições indispensáveis para garantir a sustentabilidade das empresas e valorizar os trabalhadores, elementos fundamentais para o progresso de um setor que exporta mais de 95% da sua produção para todo o mundo”.
2 737 postos de trabalho criados
A fileira de calçado e artigos de pele finalizou o ano de 2022 com 40 730 trabalhadores. Relativamente ao ano anterior, de acordo com os dados do INE e do Gabinete de Estudos da APICCAPS, foram contratadas mais 2 737 pessoas (o emprego na fileira aumentou 7,2%).
O setor do calçado foi o que mais postos de trabalho criou na fileira: 1 478 ao longo de 2022. O emprego aumentou 4,8% para um total de 32 292 no último ano.
A Associação liderada por Luís Onofre salienta “a abertura do SINDEQ, que permitiu chegar a uma plataforma de entendimento que assegurasse as condições indispensáveis para garantir a sustentabilidade das empresas e valorizar os trabalhadores, elementos fundamentais para o progresso de um setor que exporta mais de 95% da sua produção para todo o mundo”.
2 737 postos de trabalho criados
A fileira de calçado e artigos de pele finalizou o ano de 2022 com 40 730 trabalhadores. Relativamente ao ano anterior, de acordo com os dados do INE e do Gabinete de Estudos da APICCAPS, foram contratadas mais 2 737 pessoas (o emprego na fileira aumentou 7,2%).
O setor do calçado foi o que mais postos de trabalho criou na fileira: 1 478 ao longo de 2022. O emprego aumentou 4,8% para um total de 32 292 no último ano.
Já o setor de componentes para calçado terminou 2022 com 5 114 trabalhadores, mais 659 do que no final de 2021 (crescimento de 14,8%).
O maior crescimento ocorreu no setor de artigos de pele e marroquinaria. O emprego aumentou 22% para 3 324 trabalhadores. Em 2022, foram criados 600 novos postos de trabalho. No espaço de uma década, o emprego neste subsetor da fileira triplicou.
Nova geração a caminho
Dados da Comissão Europeia sugerem que, até 2030, a indústria europeia da moda vai necessitar de 500 mil novos trabalhadores. Consciente dessa realidade, que afetará praticamente todos os países europeus, a APICCAPS está a empreender um “Roteiro do Conhecimento” pelas escolas, de modo a preparar as gerações do futuro.
O maior crescimento ocorreu no setor de artigos de pele e marroquinaria. O emprego aumentou 22% para 3 324 trabalhadores. Em 2022, foram criados 600 novos postos de trabalho. No espaço de uma década, o emprego neste subsetor da fileira triplicou.
Nova geração a caminho
Dados da Comissão Europeia sugerem que, até 2030, a indústria europeia da moda vai necessitar de 500 mil novos trabalhadores. Consciente dessa realidade, que afetará praticamente todos os países europeus, a APICCAPS está a empreender um “Roteiro do Conhecimento” pelas escolas, de modo a preparar as gerações do futuro.
Nesse sentido, foram identificadas 86 escolas em Felgueiras, Guimarães, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e S. João da Madeira que, desde maio passado, estão a ser alvo de iniciativas pedagógicas. Numa primeira fase, as ações dirigem-se aos alunos do 1º ciclo e pretendem “divulgar o potencial da indústria do calçado”, “valorizar o território e atividades locais” e “potenciar a indústria local”. Já a partir de outubro, serão abordados os alunos do 2º e 3º ciclo.
Este “Roteiro do Conhecimento” terá uma duração de três anos e enquadra-se no Plano Estratégico do Cluster do Calçado 2030 que pretende transformar a indústria de calçado na “referência internacional e reforçar as exportações portuguesas, aliando virtuosamente a sofisticação e criatividade com a eficiência produtiva, assente no desenvolvimento tecnológico e na gestão da cadeia internacional de valor, assim garantindo o futuro de uma base produtiva nacional, sustentável e altamente competitiva”.
Este “Roteiro do Conhecimento” terá uma duração de três anos e enquadra-se no Plano Estratégico do Cluster do Calçado 2030 que pretende transformar a indústria de calçado na “referência internacional e reforçar as exportações portuguesas, aliando virtuosamente a sofisticação e criatividade com a eficiência produtiva, assente no desenvolvimento tecnológico e na gestão da cadeia internacional de valor, assim garantindo o futuro de uma base produtiva nacional, sustentável e altamente competitiva”.