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Desconfinamento avança, mas só para alguns

Desconfinamento avança, mas só para alguns

16 Abr, 2021

Generalidade do país avança para a terceira fase de desconfinamento


O Governo anunciou ontem o início da terceira fase de desconfinamento. Mas as medidas não são para todos.

O Primeiro-Ministro confirmou que “a generalidade do País vai avançar para a próxima fase de desconfinamento a partir de segunda-feira, 19 de abril”. António Costa anunciou que há 13 concelhos em risco, sete concelhos que vão manter as regras da fase de desconfinamento em vigor até 18 de abril e quatro concelhos que “vão ter de recuar para a fase anterior”.


Costa sublinhou que esta fase de desconfinamento vai aplicar-se à generalidade do território nacional, com excepção dos concelhos de Alandroal, Albufeira, Beja, Carregal do Sal, Figueira da Foz, Marinha Grande e Penela que se mantiveram acima dos 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias e, como tal, vão manter-se na fase de desconfinamento que ainda está em vigor. “Faço votos que o esforço que tem sido feito possa ser prosseguido e que daqui a 15 dias tenhamos chegado lá e que possam evoluir para esta fase de desconfinamento”.


O Chefe de Governo destacou que a taxa de incidência entre 9 de março e 14 de abril passou de 118 para 69 casos por 100 mil habitantes a 14 dias mas que, em sentido contrário, o risco de transmissibilidade está a verificar uma evolução negativa, tendo passado de 0,78 para 1,05.

“É da combinação destas duas variáveis que avaliamos os critérios de avanço para as etapas seguintes do processo de desconfinamento. Consideramos, como têm considerado os especialistas, que estamos em condições de dar o próximo passo”, acrescentou.

O que muda?

A terceira fase de desconfinamento entra em vigor a 19 de abril e permite:
- o regresso ao ensino presencial dos alunos do Ensino Secundário e do Ensino Superior,

- o regresso ao atendimento presencial com marcação das Lojas de Cidadão,

- a reabertura das salas de cinema, teatro e espetáculo de acordo com as regras anteriormente definidas pela Direção-Geral da Saúde,

- a possibilidade de restaurantes, cafés e pastelarias poderem ter serviço de mesa ou balcão desde que não ultrapassando um máximo de quatro pessoas  

- a abertura de lojas e centros comerciais, independentemente da sua dimensão e também de acordo com as normas de lotação fixadas pela Direção-Geral da Saúde».

António Costa referiu também que os “eventos exteriores, salvo indicação da Direção-Geral da Saúde, poderão ter lugar com um máximo de cinco pessoas por 100 metros quadrados” e que “as modalidades coletivas de médio risco podem ser retomadas, bem como a atividade ao ar livre até um máximo de seis pessoas”.

“Os casamentos, batizados e outras celebrações são possíveis com uma assistência máxima de 25% relativamente à lotação normal do recinto”, acrescentou.


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