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Diário de um confinamento: Ivania Santos

Diário de um confinamento: Ivania Santos

1 Fev, 2021

Ivania Santos, Rufel


É  a segunda geração da Rufel, uma empresa portuguesa de marroquinaria. Ivania Santos garante que a pandemia afetou o negócio, mas o segredo passou por reinventar o negócio.

No ano que findou, as empresas foram testadas ao limite. Que soluções encontrou para minimizar os efeitos da pandemia?
A crise foi a nível mundial. No início da pandemia, em março, começamos a produzir máscaras e viseiras para oferecer a vários hospitais portugueses. Na fase de recuperação económica, adaptamos a nossa produção e produzimos guarda-máscaras. No total no ano produzimos 12 mil guarda-máscaras.

Que avaliação faz às medidas apresentadas pelo Governo?
Penso que as medidas foram muito poucas, tendo em conta as despesas fixas que as empresas têm. Talvez fosse importante ajudar as empresas neste tipo de despesas, seguindo o exemplo do que foi feito em Espanha.
 
Que expectativas tem para o ano de 2021?
Temos boas expectativas, mas tudo depende do avançar da pandemia. Se tudo abrandar, temos a hipótese de voltar a visitar alguns clientes ou até mesmo de os receber na nossa empresa e de voltar ao cenário que tínhamos antes da pandemia.
 
O que tem a indústria portuguesa para oferecer aos seus clientes?
A indústria tem muita experiência acumulada e apresenta produtos com muita qualidade, além da enorme facilidade que temos em adaptarmo-nos aos vários topos de produto. No nosso caso específico, temos capacidade de adaptação a qualquer materal, desde pele a tecido, e qualquer tipologia de produto, desde malas de homem a produtos de senhora, etc
 
Este ano, o nosso país começa a beneficiar de um pacote extraordinário de medidas de apoio, a famosa «bazuca europeia». Que expectativas tem relativamente a esse pacote de medidas?

Gostaríamos que todas as empresas fossem abrangidas por estes apoios. A distribuição tem de ser muito bem realizada, principalmente no que diz respeito às pequenas empresas, que não podem ser esquecidas.

Se do ponto de vista do negócio, o ano de 2020 foi particularmente difícil, o que mudou na sua vida pessoal nestes últimos meses?
A nível pessoal não me posso queixar. Foi o ano em que descansei mais e onde passei mais tempo em família e com uma qualidade de vida muita boa , embora nunca esquecendo a minha empresa .
 
Saudade foi a palavra eleita pelos portugueses para resumir o ano der 2020. De que sente mais saudades?
Sinto falta do contacto físico e das reuniões com familiares e amigos. Sinto falta, essencialmente, de poder abraçar os meus.


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