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Diário de um desconfinamento: Adriano Marinho, Marisport

Diário de um desconfinamento: Adriano Marinho, Marisport

1 Mar, 2022

Adriano Marinho, Marisport


A pandemia trocou literalmente as voltas ao setor do calçado. De que forma se adaptou a sua empresa a este período crítico?
No nosso caso a adaptação decorreu de necessidades que se fizeram sentir e de outras impostas por lei. Desde logo, a questão das máscaras e a higienização das mãos e o evitar aglomerados de pessoas, quer à entrada quer à saída da empresa. Para além disso, há a questão do teletrabalho, que no nosso setor não é exequível. Ainda assim, em alguns casos, temos alguns trabalhadores em teletrabalho, mormente nos cargos de escritório, quando as necessidades de quarentena são obrigatórias.

Considera que o pior já passou?
Ainda não, na medida em que é precisamente nesta fase que estamos a sofrer mais com a falta de trabalhadores em quarentena. Acreditamos, porém, que estamos no início do fim desta pandemia.

Será 2022 um ano de afirmação do calçado português no exterior?
O calçado português já se vem afirmando ao longos dos últimos anos. Obviamente que, com o fecho das fronteiras asiáticas, a nossa indústria acabou por ter mais procura para suprir necessidades pontuais de produção que, tradicionalmente, são produzidos na Ásia.

Quais são as principais dificuldades que sente nesta altura?
O aumento brutal de todas as matérias-primas.

Passada esta “tormenta”, o que ficou? Antevê alterações ao nível do perfil do consumo ou mesmo da estratégia de subcontratação das grandes marcas internacionais que favoreçam, por exemplo, uma relação de maior de proximidade?
Sim. A demanda da sustentabilidade impele a produção local, a nossa relação de proximidade com importantes mercados, faz com que sejamos “bons para sourcing” e é isso mesmo que temos de aproveitar.

A sustentabilidade veio para ficar ou é, na sua opinião, uma moda passageira?
No início era uma moda, mas rapidamente virou uma demanda, impulsionada ainda mais pela pandemia.

O que tem a indústria portuguesa de calçado para oferecer nos mercados externos?
Para além da qualidade e um nível de preço de produto ainda comportável e competitivo, beneficiaremos da procura de produção para abastecimento local, nomeadamente da Europa.
 

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