Ivania Santos, Rufel
A pandemia trocou literalmente as voltas à indústria de marroquinaria. De que forma se adaptou a sua empresa a este período crítico?
Tivemos que nos adaptar às novas tecnologias. A título de exemplo, estivemos presentes numa feira virtual na Alemanha, adaptamo-nos e fizemos mais vendas por via online, bem como reuniões com os nossos clientes e parceiros.
Considera que o pior já passou?
Eu acho que sim, mas ainda temos muitos clientes que se ressentem com a pandemia. Apesar de sentir que tudo está a aliviar, ainda sentiremos as repercussões desta pandemia por mais algum tempo.
Será 2022 um ano de afirmação dos artigos de pele no exterior?
Espero que sim, mas neste momento ainda nos estamos todos a adaptar às novas realidades que a pandemia 'potenciou'.
Quais são as principais dificuldades que sente nesta altura?
O nosso tipo de produto pertence ao setor de luxo, logo não é um bem de primeira necessidade. Sentimos, igualmente, que as pessoas ainda estão um pouco amedrontadas, apesar do sentimento de que tudo está a voltar à normalidade.
A sustentabilidade veio para ficar ou é, na sua opinião, uma moda passageira?
Sim, veio para ficar, e tem crescido mais do que nunca.
O que tem a indústria portuguesa para oferecer nos mercados externos?
Além da nossa habitual qualidade, somos globalmente muito competitivos. Além disso, temos muito amor no que fazemos. E isso faz a diferença.