Resultados do barómetro da CIP
Linhas de crédito
Ao nível das linhas de crédito para suportar a tesouraria, 52% das empresas admite não recorrer a esse instrumento. Já 29% recorrerá num valor que se situará entre o 1 e os 10 milhões, enquanto que 9% recorrerá a linhas de crédito até ao valor máximo de um milhão de euros.
Empresas reivindicam
novos instrumentos
As empresas inquiridas fazem várias propostas ao Governo. Sugerem, desde logo, a isenção de comissões nas linhas de crédito disponibilizadas pelo Estado (40% das respostas). Apoio financeiro direto às famílias e isenção de contribuições sociais a empregadores que optem por pagar acima dos valores previstos pela lei em caso de lay-off, ambas com 39%, são outras das sugestões mais relevantes. Ainda no que se refere ao lay-off, 25% das empresas reivindicou o pagamento pelo Estado da totalidade do encargo com salários.
Regresso à normalidade
Mais difícil é prever o período em que as empresas necessitarão para recuperar o mesmo nível de atividade pré Covid- 19. Do total dos inquiridos, 30% a referem que serão precisos mais de 12 meses. Um mesmo número sugere que meio ano será, no mínimo, fundamental. Já 22% das empresas indicaram entre 3 e 6 meses. Os restantes 18% dos inquiridos acreditam poder regressar à velocidade cruzeiro num período de 3 meses.