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Estado de Emergência: nada muda até 16 de março

Estado de Emergência: nada muda até 16 de março

1 Mar, 2021

Medidas estão a produzir efeito mas "ainda não é tempo para desconfinamento"


O Estado de Emergência em Portugal será mantido, pelo menos, até dia 16 de março. Na conferência de imprensa após a aprovação do decreto que regulamenta o estado de emergência, António Costa reforçou que as medidas que estavam em vigor não vão sofrer qualquer alteração e estão em vigor até às 23h59 de 16 de março de 2021.

O Chefe de Governo afirmou que as medidas adotadas nas últimas semanas “têm continuado a produzir os efeitos desejados no controlo da pandemia”, mas garantiu que este “ainda não é o tempo para desconfinamento”.

“Este não é ainda o tempo para desconfinamento porque todas as melhorias são relativas”, acrescentou o Primeiro-Ministro. António Costa salientou a redução e estabilização do fator de transmissibilidade e a evolução decrescente do número de novos casos por dia, internados e internados em Unidades de Cuidados Intensivos, mas sublinhou que Portugal está “ainda longe de alcançar o resultado que deseja”.

“Estamos muito melhor do que estávamos há um mês, mas quatro vezes pior do que estávamos quando iniciámos desconfinamento em maio passado. As medidas estão a produzir os resultados desejados mas estamos ainda longe de nos podermos comparar quer com a situação quando desconfinámos, quer a 15 de setembro quando declaramos primeiro estado de contingência”.

Há, segundo António Costa, duas razões para uma prudência extra: “a variante britânica ascende a 49% no número de novos casos e a impossibilidade de garantir a vacinação total até ao final de março para as pessoas entre os 65 e os 79 anos com comorbilidades associadas devido a vicissitudes da produção e distribuição das vacinas, nomeadamente a de não haver recomendação da vacina da Astra Zeneca para maiores de 65 anos".

“O que todos desejamos, e estamos fortemente empenhados, é que nos próximos 15 dias tenhamos mais avanços significativos para nos recolocarmos numa situação de segurança que permita fazer outra avaliação do nível de medidas do próximo estado de emergência”, disse o Primeiro-Ministro.

Plano conhecido a 11 de março
Se tudo correr como planeado, nomeadamente no que diz respeito ao número de novos casos, o novo plano de desconfinamento será anunciado a 11 de março. “O plano será gradual e associado a critérios objetivos de evolução da pandemia. É preciso evitar a todo o custo que seja necessário andar para trás”.

Desconfinamento começa pelas escolas?
“É natural que o desconfinamento comece pelas escolas”, lembrou António Costa. “O Governo resistiu o mais que pôde ao seu encerramento” e foi a última medida restritiva tomada.

“Quanto às escolas, é sabido que o Governo resistiu o mais que pôde à necessidade de encerramento das escolas porque temos bem consciência do custo elevadíssimo que tem para o desenvolvimento da personalidade das crianças, para o seu processo de aprendizagem e é um dos maiores fatores de desigualdade no conjunto destas medidas”, afirmou.

Tendo sido a “última medida” tomada pelo executivo para o confinamento em vigor, o Primeiro-Ministro admitiu: “é natural que seja também a primeira medida que venhamos a tomar seja iniciar o desconfinamento pelas escolas".


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