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Europa cerra fileiras

Europa cerra fileiras

17 Dez, 2020

Vários países europeus estão a impor novas medidas de confinamento


Serão semanas duras e exigentes de combate à pandemia. Vários países europeus estão a “cerrar fileiras”, com confinamentos cada vez mais musculados e se se prolongarão até meados de janeiro.

A Alemanha, por exemplo, avançou com novas medidas restritivas, que perdurarão até meados de janeiro. Neste novo confinamento, efetivar-se-á o encerramento de lojas e escolas não essenciais até 10 de janeiro, bem como instalações de lazer, cultura e gastronomia.

As reuniões continuam a ser limitadas a cinco pessoas de duas casas. No entanto, estas condições serão ligeiramente relaxadas entre 24 e 26 de dezembro para permitir reuniões familiares. Já para o Ano Novo foi decretada a “proibição de reuniões” a nível nacional em espaços públicos e será proibida a venda e o uso de produtos pirotécnicos.

O número de infeções por COVID-19 tem vindo a subir, com o país a registar praticamente 27 mil casos nas últimas 24 horas e 698 mortes.

O Presidente alemão pediu hoje ao país para aceitar as novas restrições à vida pública e à atividade económica para conter a pandemia, já que as medidas adotadas em novembro “não foram suficientes”. Frank-Walter Steinmeier apelou à sociedade para agir “de acordo” com as regras para conter a disseminação do coronavírus, um dia depois de o Governo central e os 16 Estados federados terem concordado com um “confinamento rígido” a partir de quarta-feira.

“Os nossos esforços até agora não foram suficientes. Temos de agir em conformidade. Isto aplica-se à classe política de todos os níveis administrativos, mas também ao nível pessoal. Todos devem perguntar-se o que mais podem fazer para se proteger a si e aos outros, especialmente os mais vulneráveis”.

Steinmeier garantiu que a situação é “gravíssima” e que nem o Natal nem o Ano Novo poderão ser festejados. “Depende de nós e sabemos o que fazer. Só o conseguiremos fazer se limitarmos radicalmente os contactos (interpessoais). Temos de fazer isso de forma rápida e abrangente. O nosso sistema de saúde não pode entrar em colapso”.

“A pandemia não nos vai roubar o futuro. Vamos superar a pandemia”.

Em França, a situação atual também não é particularmente animadora. Em resultado, o governo francês impôs o recolher obrigatório, a parir de 15 de dezembro, entre as 20h e as 6h. A única exceção à regra será a noite de Natal (24 de dezembro) em que não haverá recolher obrigatório. Fora desta equação fica a noite de passagem do ano, porque concentra “todos os ingredientes para um regresso da epidemia”, anunciou o primeiro-ministro Jean Castex.

Estão previstas apenas algumas exceções para quebrar o recolher obrigatório noturno: questões profissionais, familiares urgentes ou de saúde. Emmanuel Macron já tinha, aliás, anunciado que só seria possível desconfinar se o número de novos casos diários descesse abaixo dos 5 mil. Mas esse número parece estar muito longe de atingir.

Itália, Países Baixos e Suécia também apertam regras, optando por restrições mais severas para a época do Natal e do final do ano, depois de medidas anteriores não terem obtido os resultados esperados.

No que se refere ao Reino Unido, as primeiras 140 mil pessoas já foram vacinadas e quase 8 mil já estarão imunizadas. Mas há outras notícias preocupantes. Uma "nova variante" de SARS-CoV-2, o coronavírus na origem da covid-19, que se propaga rapidamente terá sido identificada, anunciou esta semana o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock. "Identificámos uma nova variante do coronavírus, que pode estar associada à disseminação mais rápida no sudeste da Inglaterra. A análise inicial sugere que essa variante está a espalhar-se mais rápido do que as variantes existentes", revelou aos deputados, numa declaração na Câmara dos Comuns. Em resultado, algumas autarquias optaram por antecipar para o encerramento das escolas previsto para o final da semana.



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