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Europa prepara regresso à normalidade

Europa prepara regresso à normalidade

20 Abr, 2020

Estados-membros preparam retorno à vida ativa


A Europa está a preparar o regresso à normalidade. Sucedem-se as iniciativas entre os vários Estados-membros que, acautelando todas as condições de higiene e segurança, sugerem um retorno à vida ativa.

Comecemos pelo princípio. Na Alemanha as escolas reabrem, gradualmente a 4 de maio. Na Noruega dia 20. Na Dinamarca, os estabelecimentos de ensino até já estão em funcionamento. Em Espanha prepara-se o regresso de dois milhões de pessoas ao trabalho e abertura das superfícies comerciais dentro de algumas semanas. Na Áustria os centros comerciais reabrem a 4 de maio e na República Checa as viagens transfronteiriças “essenciais” já são permitidas

Está a chegar uma nova fase de controlo da pandemia.

Alemanha

A Alemanha tem nesta altura praticamente 140 mil casos positivos e, grosso modo, 4 mil vítimas mortais. O estado de emergência que ainda se encontra em vigor só foi decretado a 22 de março. Ainda assim, já no início deste mês de abril, o executivo alemão reuniu um conjunto de medidas e desenhou uma proposta para “reabrir” o país o mais depressa possível. Essa proposta inclui regras como o uso obrigatório de máscara em público, a limitação de ajuntamentos de pessoas e o rastreio rápido das cadeias de infeção.

Angela Merkel defendia, há cerca de duas semanas, “demasiado cedo” para levantar restrições. Porém, deverá seguir as indicaçõe da Academia Nacional de Ciências Leopoldina, que elaborou um documento extenso, subscrito por quase 30 especialistas defende um “regresso paulatino à normalidade” e sublinha a importância de subsídios de apoio para os trabalhadores e ajudas imediatas para as pequenas e médias empresas, além de um plano de inversão na política de infraestruturas para que o Estado possa ter uma margem de manobra mais ampla


Espanha: regresso ao trabalho

Espanha é, por esta altura, um dos países ais afectados pela pandemia. Com estado de emergência em vigor, todas as atividades que foram consideradas não essenciais e que não funcionavam desde o dia 29 de março regressaram esta segunda-feira ao trabalho. O governo liderado por Pedro Sánchez ordenou a reabertura destas atividades, por forma a iniciar o estímulo necessário a uma economia parada há mês e meio, mas manteve o encerramento dos estabelecimentos de comércio, lazer e restauração.

O Governo espanhol estabeleceu, ainda assim, várias recomendações com vista a reduzir o risco de ressurgimento do contágio. Não sair para trabalhar com sintomas da Covid-19, usar transporte privado sempre que possível, usar máscara nos transportes públicos e no local de trabalho são apenas algumas das medidas.

De acordo com ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, não se trata de “suavizar o confinamento depois deste regresso ao trabalho de setores considerados não essenciais. Continuamos na fase do confinamento e temos todos de ter isso muito claro”.

A outro nível, os grandes retalhistas da fileira moda, começam a planear o regresso à atividade. O regresso será gradual, com fortes medidas de segurança, mas deverá ocorrer já em junho, de acordo com o jornal espanhol Cinco Días.

Estima-se que só no setor do vestuário, mais de 15 mil pontos de venda se encontrem temporariamente encerrados. Os diversos operadores estão a trabalhar em diferentes cenários para poder começar a abrir, o mais rapidamente possível, os estabelecimentos. O cenário  mais otimista aponta para maio, todos ou outros sugerem junho.


Itália já se prepara para o verão

Durante semanas consecutivas considerado o grande foco da pandemia na Europa, Itália é o país europeu que enfrenta, há mais tempo, o período de isolamento.

Com o recuar dos aumentos diários de casos, o governo de Giuseppe Conte delineia uma “gradual e controlada” suavização das restrições. A nova fase do “ataque à pandemia” deverá ocorrer a meio de maio. Por estes dias reabriram algumas lojas, onde a utilização de máscara por parte dos funcionários é obrigatória.


No âmbito das últimas restrições impostas pelo Governo italiano, foram encerradas todas as lojas de retalho. Os canais de vendas online são, atualmente, os únicos “espaços” operacionais. O Governo italiano já declarou várias medidas de apoio à indústria, como o acesso imediato e simples a uma maior liquidez, combinada com uma prolongada extensão de pagamentos e créditos tributários, vulgo moratórias. De acordo com a Associação Italiana de calçado, A Assocalzaturifici importa “encontrar respostas capazes que assegurem uma injeção de confiança às nossas empresas”, evitando desse modo “um futuro sombrio”.



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