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FAMEST – Inovação no Cluster de Calçado e Moda

FAMEST – Inovação no Cluster de Calçado e Moda

2 Mar, 2021

Calçado e Tecnologias Avançadas de Materiais, Equipamentos e Software


O Cluster do Calçado e Moda evoluiu de atividades lideradas pela manufatura e mão de obra para atividades lideradas pelo mercado e baseadas no conhecimento, tirando vantagens do design e da moda e preservando a capacidade de produção em Portugal.

Para se manter competitivo, o Cluster tem de apostar na inovação, dominar todo o processo de produção e o ciclo de vida do produto, adicionando valor em cada fase e abraçando os desafios, tendências e oportunidades ambientais, de mercado, tecnológicas, incluindo a bioeconomia circular e indústria 4.0.

O projeto mobilizador FAMEST visou a investigação e o desenvolvimento de novos conceitos de calçado de moda e calçado técnico, materiais e componentes, tecnologias avançadas e soluções para valorizar os resíduos de produção e produtos de pós-consumo. O FAMEST mobilizou o Cluster para estudar e desenvolver: materiais, componentes para calçado e tecnologias avançadas; calçado de elevado valor acrescentado; e soluções para valorizar os resíduos de produção e pós-consumo.

O FAMEST é promovido por um consórcio de 23 empresas de toda a cadeia de valor do calçado: couros, palmilhas, solas, produtos químicos, software, equipamentos, logística e calçado, representativas e líderes nos seus setores, e 9 entidades de I&I com competências multidisciplinares que asseguram o desenvolvimento de resultados inovadores e a sua valorização económica pelos promotores nos mercados nacional e internacional.

Ao longo de três anos estabeleceram-se metodologias de design e ecodesign para suportar o desenvolvimento de novos produtos de calçado e responder às tendências e desejos dos consumidores e do mercado e produzir soluções sustentáveis.  
As empresas de calçado, criaram e materializaram novos conceitos de calçado de moda, conforto, diabético e trabalho, incorporando sinergicamente os materiais desenvolvidos, e produzidos e comercializados pelas novas tecnologias flexíveis e ágeis.

As empresas e as entidades de I&I desenvolveram novos produtos químicos e materiais de couro durável e respirável, baseados em ingredientes naturais incluindo taninos e gorduras vegetais ou amido da castanha, e processos de produção limpos e circulares.

Estudaram-se novos materiais, componentes, palmilhas e solas; baseados em materiais de origem natural, resíduos do cluster ou nanomateriais; produzidos por injeção, vulcanização ou impressão 3D; obtendo-se soluções com elevada resistência física, leveza, capacidade de amortecimento de impactos, resistência ao escorregamento em condições extremas ou propriedades elétricas.

Desenvolveram-se novas plataformas digitais para produção e venda de calçado; soluções inovadoras de equipamentos de corte por faca e jato de água com aumento produtividade de 70% a 100%; transportadores robotizados e sistema de secagem de colas de base aquosa; e novos equipamentos de controlo de qualidade incluindo um novo dinamómetro digital.

Consórcio
8 empresas fabricantes de calçado de moda e/ou técnico complementares: KYAIA, JOIA, CARITÉ, CENTENÁRIO, EUREKA, JEFAR, ROPAR e AMF;
4 empresas do couro: AVENEDA, BOAVENTURA, RUTRA e DIAS RUIVO;
1 empresa de produtos químicos: INDINOR;
4 de palmilhas/solas: ATLANTA, ALOFT, AGLOMEX e 3DC;
6 empresas de equipamentos e softwares: CEI, FLOWMAT, INOCAM, K-S.INFORMÁTICAS, OFICINAWARE e ZIPOR; e
9 entidades do I&I: CTCP, CTIC, CCG, da UPORTO: FADEUP, FCUP e FEUP, INESCTEC, INEGI, IPB, ISEP e UMINHO.


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