Conheça Sara Nunes, da 3DCork
Trabalhar na empresa foi uma escolha prioritária?
Na altura em que o meu pai fundou a empresa eu tinha resolvido regressar a Portugal após quase um ano de trabalho em Madrid. Estava a trabalhar numa Sociedade de Capital de Risco, quando ele me propôs trabalharmos juntos num projeto que estava a começar. A minha experiência era muito pequena, mas a vontade de fazer avançar era muito grande. Costumo dizer que cresci com a empresa e na empresa.
Sim, foi mais uma formalização de algo que já vinha acontecendo. Os desafios são os que o mundo globalizado e em constante mudança nos colocam e a necessidade de não pararmos de evoluir, reconhecendo as nossas fraquezas e potenciando as nossas vantagens. Isto é o que desejo incutir na empresa cada vez mais: a capacidade de nos adaptarmos rápido às necessidades em mudança dos nossos clientes, oferecendo as soluções que eles procuram. Os nossos planos para o futuro passam por tornar a nossa produção mais "verde", praticando efetivamente a economia circular, potenciando as capacidades dos nossos colaboradores.
O que mais me fascina é o material em si e as suas características "inteligentes" e naturais. É, aliás, esse o mote da nossa assinatura "intelligent nature". Além disso, é muito interessante que seja possível com um único material ter uma diversidade grande de produtos, configurações e aplicações.
A nova geração tem uma visão diferente e mais abrangente que a maior parte das gerações anteriores, pois já nasceram na era da globalização e internet. Têm muito para oferecer e o setor muito para aprender, no caminho da modernização.
Que conselho daria a um jovem que está a começar?
Diria que para atingir os objetivos trabalho, foco e espírito crítico são fundamentais.