Novo programa destinado à internacionalização das empresas
Trata-se de “uma medida que é fulcral para a indústria do calçado e para as outras que vivem muito das exportações”, anunciou António Costa Silva. “Não podemos descurar de maneira nenhuma a promoção externa e a obrigação do governo ajudar fortemente as empresas nesta área”, realçou.
O Ministro destacou que as subvenções são parte importante do pacote de 1400 milhões de euros referindo 235 milhões de euros de “subvenções diretas às empresas que são altamente intensivas no consumo de gás”, “290 milhões de euros para apoiar a descarbonização e acelerar a transição energética”, “100 milhões de euros na parte da formação, para as empresas para não pararem, manterem a sua atividade económica e fazerem formação no contexto do processo de produção”.
De acordo com o Ministro da Economia e do Mar, “as medidas não são estáticas» e o Governo está “a dialogar com todos os setores” para ver “exatamente quais vão ser as soluções, em função do que se está a passar no terreno”.
O Ministro afirmou ainda que é essencial que, em tempos de crise como o atual, Portugal se mobilize como um todo: “O nosso País, no passado, muitas vezes fracassou porque temos a incapacidade da ação coletiva”. “Podemos ter as nossas diferenças, mas, perante as grandes dificuldades que estamos a enfrentar, que são exógenas, provocadas por uma guerra bárbara, é muito importante que nos unamos como País em torno de desígnios, como é o crescimento da economia nacional, a aposta na inovação tecnológica, o apoio às nossas empresas, porque só assim vamos conseguir dar a volta, concluiu.
“Combater”
o abrandamento económico
O próximo ano deverá ser marcado por um abrandamento económico generalizado, É isso, pelo menos, que sugerem as previsões económicas tanto do Banco Mundial como da Comissão Europeia. António Costa e Silva admite que “podemos ter um abrandamento económico forte no próximo ano”. Por isso, “vai haver a necessidade de diversificar os mercados de exportação para amortecer algum impacto que o abrandamento económico na Europa possa ter no próximo ano”.
Novo fôlego à promoção