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Grupo Inditex já vende mais do que antes da pandemia

Grupo Inditex já vende mais do que antes da pandemia

14 Jun, 2021

Empresa cresceu nos primeiros três meses do ano


O setor do retalho foi um dos mais afetados com a pandemia e a retoma tem sido lenta em vários países. Mas nem isso impediu o grupo Inditex de crescer. A empresa faturou 421 milhões de euros entre fevereiro e abril de 2021 e o volume de negócios cresceu quase 50% para 4 942 milhões de euros.

O grupo, detentor de marcas como Zara, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho, Zara Home e Uterqüe registou um prejuízo de quase 70% em 2020, fruto dos encerramentos do retalho físico.

No entanto, aquele que é um dos maiores grupos de distribuição de moda do mundo já reverteu a situação e vende, agora, mais do que antes da pandemia. Entre 1 de maio e 6 de junho de 2021, a Inditex faturou o dobro (102% a mais) do que no mesmo período do ano passado (já em plena pandemia e confinamento) e 5% acima do que entrou nessas mesmas semanas em 2019.

“O movimento nas lojas melhora a cada semana. Os resultados do primeiro trimestre do ano mostram uma recuperação forte e progressiva, apesar do contexto ainda difícil”, diz Pablo Isla, CEO da Inditex, de acordo com a revista Visão. As vendas nesses três meses cresceram 49,6% face a 2020, atingindo €4 942 milhões, depois de 2020 ter fechado com um lucro de €1 106 milhões, 69,6% menos do que em 2019.

Ramón Reñon deixa Inditex
O atual vice-diretor da geral da Inditex, Ramón Reñón, renunciou voluntariamente ao cargo. Depois de quase 30 anos a trabalhar no grupo, Ramón encerrou a sua carreira profissional em cargos de responsabilidade, deixando o atual cargo para o presidente executivo.

Ramón Reñon começou a trabalhar no grupo em 1992 como chefe das áreas de expansão e imobiliária.

Grupo Inditex encerra pequenas lojas
O grande grupo internacional tem em marcha uma estratégia de takeovers, que tem como objetivo encerrar pequenas lojas que não têm capacidade de adaptar o retalho físico com o digital.

Nos três primeiros meses do ano o grupo contava com 6 758 lojas em 96 mercados, ou seja, 71 estabelecimentos a menos do que no final do exercício de 2020 e 654 a menos do que tinha no primeiro trimestre de 2020.

Destaque, ainda, para o crescimento das vendas online. “É uma parte relevante das nossas vendas e vai continuar a sê-lo. É um elemento-chave da estratégia e tem muita influência na melhoria da margem bruta, no baixo nível de promoções que temos tido e na forma como gerimos a empresa ”, explica Pablo Isla.


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