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Havaianas batem recordes de vendas

Havaianas batem recordes de vendas

5 Mai, 2021

A importância do apoio à comunidade durante a crise pandémica


O Brasil continua a registar um aumento considerável de novos casos de COVID-19. Desde o início da pandemia, o país registou o maior número de mortes do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.

Apesar da crise de saúde pública e econômica que se vive no Brasil, a marca Havaianas registou um recorde de vendas em 2020, crescendo 6%. Roberto Funari, CEO da Alpargatas, empresa detentora da Havaianas, acredita que este aumento é resultado da capacidade de adaptação da marca no início da pandemia. Por um lado, “a Havaianas (re)equipou e reestruturou, em duas semanas, as sete fábricas para cumprir todos os padrões de segurança COVID-19, levando a interrupções muito limitadas na produção”. Por outro, “a decisão de proteger as nossas fábricas, fazendo-as trabalhar em segurança e sem interrupções, criou um efeito dominó muito positivo em toda a nossa cadeia, inclusivamente de fornecimento. Isso deu-nos uma vantagem competitiva em termos de abastecimento dos mercados”, disse Funari. Os mercados internacionais são muito relevantes para a marca de chinelos e respondem atualmente por 40% de suas vendas da marca.

Mas os motivos de sucesso não ficam por aqui. Roberto Funari acredita que existem outros argumentos para o crescimento de Havaianas, incluindo o preço acessível da marca e a forte ligação da marca com os consumidores.

Marcas unidas no combate ao vírus
Como têm reagido as grandes empresas brasileiras a este cenário pandémico? “A situação no Brasil tem sido uma combinação do aumento de novos casos provocados pelas variantes e a lentidão da vacina”. No entanto, continua Funari, “ao mesmo tempo, tem havido uma mobilização muito forte da nossa sociedade, de todos os setores, incluindo empresas e organizações como nós, que juntam recursos para ajudar a mitigar o vírus”. 

A Alpargatas, por exemplo, já produziu e doou 1,3 milhões de máscaras cirúrgicas, mais de 80 mil pares de calçado profissional para funcionários hospitalares e 400 mil pares de sandálias Havaianas para pacientes. Além disso, a empresa juntou-se a outras iniciativas de combate à pandemia, como o Pacto Global da ONU, o Unidos Pela Vacina, movimento para vacinar todos os brasileiros até setembro e o Todos pela Saúde, uma aliança formada para empresas e especialistas colaborarem na luta contra o coronavírus.

“Como CEO, tenho a responsabilidade de proteger os meus funcionários”, acrescentou Funari. “E quando fazemos parte de uma comunidade precisamos de nos envolver. Essa, para mim, foi a maior lição aprendida com a pandemia: não estamos sozinhos como marca, devemos servir à sociedade.” Para Funari, a saúde de seus funcionários e o apoio à comunidade brasileira foram as principais prioridades ao longo do ano passado. “Precisamos de proteger este  nosso ecossistema”, disse à Footwear News, destacando ainda que a empresa está comprometida em não fazer despedimentos.

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